Semana 32 – O amor de Deus produz livramento!!
Semana 31 - Pessoas frutíferas sabem que são amadas!
Semana 31 – Intercessão infrutífera!
31 de Julho de 2022
Texto base João 15.9
“Eu amo vocês”. Jesus disse essas palavras quando lhes ensinava sobre a vida frutífera que todos os seus discípulos haveriam de ter. Isso se aplica a mim e a você, pois somos os discípulos de Cristo em nossa geração. Não conheço e nem estudei todas as religiões, mas é sabido que nenhuma religião faz do amor, o elo entre o líder maior e os seus seguidores. O medo ou as promessas de uma vida melhor, ainda que não seja aqui e agora, são os elementos usados para manter os crentes dentro do arraial. Com Jesus é diferente! No cristianismo existem mandamentos e padrões de conduta (regramentos) para os cristãos assim como todas as religiões possuem suas doutrinas; porém, o que mantém alguém ligado a Cristo e obediente aos Seus mandamentos é o amor. No texto em epígrafe Jesus afirma: “continuem unidos comigo por meio do meu amor por vocês” (NTLH), indicando que o amor é a única coisa que pode manter seus discípulos ligados a Ele. Nem bênçãos ou promessas podem manter alguém na fé evangélica – a realidade aponta que muitas pessoas que foram abençoadas, se desviaram da fé. Por quê? Porque não se sentiam amadas por Jesus de forma suficiente para se manterem unidas a Ele. Note que eu não disse que Jesus não as amava de forma suficiente, mas que elas não se sentiam amadas. Também Jesus requer obediência aos Seus mandamentos, e a única maneira de obedecer prazerosamente a alguém, é quando sabemos que o que a pessoa manda é o melhor para nós, porque ela nos ama. Se você deseja ser cristão até o fim de sua vida, então alimente todos os dias o senso do amor de Jesus por você. Sinta-se amado! Afinal, Ele mesmo disse: “Eu amo você”!
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Oração infrutífera!
Oração infrutífera!
24 de Julho de 2022
Texto base Jeremias 7.16; 11.14; 14.11 (NAA)
É curioso observar nos textos citados acima que, por 3 vezes Deus disse ao profeta Jeremias para não orar pelo povo. Vejamos: “Quanto a você, Jeremias, não interceda por este povo, nem levante por ele clamor ou oração, nem insista comigo, porque eu não ouvirei a sua voz.” “Quanto a você, Jeremias, não interceda por este povo, nem levante por ele clamor ou oração, porque não os ouvirei quando eles clamarem a mim na hora da calamidade.” “O Senhor me disse ainda: Não interceda por este povo para o bem dele.” (Jr 7.16; 11.14; 14.11, respectivamente). O que se passava com esse povo que fazia com que Deus não ouvisse as suas orações? Vamos pensar sobre isto. Por volta do ano 600ac estava para acontecer o que Moisés profetizara 990 anos antes: “O Senhor trará, de um lugar longínquo, dos confins da terra, uma nação que virá contra vocês… nação de aparência feroz, sem respeito pelos idosos nem piedade para com os moços… Ela sitiará todas as cidades da sua terra” (Dt 28.49-52). Jeremias tenta impedir a maldição intercedendo pelo povo. Deus argumenta sobre os erros que Judá vinha cometendo durante séculos, à despeito dos profetas que lhes eram enviados, e que tais erros fizeram com que a nação se tornasse idólatra, e se afastasse do Senhor. Sabemos que para que a oração seja funcional é preciso 1º que ela esteja em harmonia com a vontade de Deus; pois é essa oração que nos leva à uma intimidade verdadeira com o Pai. A oração dos idólatras não pode chegar a Deus. Nos referimos aqui à idolatria subjetiva, que não diz respeito à ídolos feitos de barro, mas sim àquela idolatria de si mesmo, que busca a satisfação narcisista, até servindo até a Deus, mas do seu jeito, conforme a sua própria vontade. Existe uma lei espiritual registrada em Gl 6.7 que diz que de Deus não se zomba; e que o que o homem semear, isto ele colherá. E como a lei da semeadura é implacável, não é possível orar contra isso. Contra leis espirituais estabelecidas por Deus não existe oração eficaz que possa contrariá-las. Também não é possível orar para apaziguar as consequências que sobrevirão como resultado de atitudes e comportamentos tomados deliberadamente. Guarde isto: Leis espirituais não são alteradas. Precisamos analisar as nossas posturas para plantarmos certo, de forma que a nossa colheita seja de bênção! Você sabia que o dinheiro pode se tornar o pior tipo de idolatria do ser humano? Observe que vivemos num mundo capitalista onde muitas pessoas se corrompem por causa do dinheiro. Veja a alerta de I Tm 6.9 e 10: “… os que querem ficar ricos caem em tentação, em armadilhas e em muitos desejos insensatos e nocivos, que levam as pessoas a se afundar na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e atormentaram a si mesmos com muitas dores.” Ao passo que o salmo 127.2 nos diz ser inútil levantar de madrugada, dormir tarde e comer o pão de dores; porque aos Seus amados o Senhor dá enquanto dormem! Aleluia! A promessa de Deus para nossa vida está registrada em Is 65.23: “Não farão o seu trabalho em vão, nem irão gerar filhos para a calamidade, porque são a descendência dos benditos do Senhor, e os seus filhos estarão com eles.” Por isso não podemos ser idólatras. E como identificar se você é ou não? 1º – pessoas idólatras confiam em palavras falsas (Jr 7.8) – aquele povo só buscava ouvir o que desejava, e não de fato, o que precisavam ouvir. 2º – pessoas idólatras se escondem atrás da religião (Jr 7.9-11) – os chamados “religiosos” agem na hipocrisia, e isto é abominável ao Senhor; não viva de aparências, antes seja autêntico aos olhos de Deus. 3º – pessoas idólatras não ouvem a Deus através de Seus profetas (Jr 7.24) – Deus falava e ainda fala de diversas formas, inclusive através de homens e mulheres usados como Ele deseja; e a nós basta tão somente ouvirmos com atenção. E por fim, 4º – pessoas idólatras levantam sua voz contra Deus (Jr 12.8) a fim de prevalecer a sua vontade; e se esquecem da boa, perfeita, e agradável vontade do Senhor. Tenha uma postura de humildade e arrependimento diante de Deus, que Ele restaurará a sua sorte. Comece a sua semana com essa reflexão: “Portanto, assim diz o Senhor: ‘Se você se arrepender, eu o farei voltar e você estará diante de mim. Se separar o que é precioso daquilo que não presta, você será a minha boca. Eles se voltarão para você, mas você não passará para o lado deles. Farei de você um forte muro de bronze diante deste povo. Eles lutarão contra você, mas não conseguirão derrotá-lo, porque eu estou com você para salvá-lo e livrá-lo deles’, diz o Senhor. ‘Eu o libertarei das mãos dos iníquos e o livrarei das garras dos violentos.’” Jr 15.19-21. Ótima semana e que Deus seja contigo!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 24.07.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 30 - Intercessão infrutífera!
Semana 30 – Intercessão infrutífera!
24 de Julho de 2022
Texto base Jeremias 4.16; 11.14 e 14.11
Pelo menos por três vezes Deus disse ao profeta Jeremias para não orar pelo povo. Parece estranho que o próprio Deus diga para não fazer algo que, por toda a Bíblia, encontramos o ensinamento, as orientações e até mesmo a ordem para fazermos continuamente. Olhe bem para os textos e você perceberá que Deus não está dizendo a Jeremias para “não orar”, mas está especificando que é para ele não fazer oração intercessória por “este povo”. Mas que povo é este pelo qual Jeremias não deveria interceder? A história mostra que Israel vivia uma constante rebeldia contra Deus, andando após ídolos e cometendo toda sorte de imoralidade. Também aquele povo que não deveria ser alvo de oração, era obstinado na desobediência e perseguia os profetas que eram enviados por Deus; pois preferiam aqueles profetas de aluguel que falavam boas mensagens, as quais afagavam seus corações. Aprendemos que existe um tipo de pessoa pelo qual não devemos orar. Essa conclusão é óbvia pelo texto em si, mas carece de muito cuidado quanto a aplicabilidade, pois naquela situação já havia uma sentença condenatória para Israel, e não seria a oração do profeta que mudaria o veredito divino. Foram séculos de rebelião, obstinação, idolatria e imoralidade, e nesse momento da história chegou o tempo do transbordar do cálice da ira de Deus. Outro fator a considerar é que a proibição divina era pela oração intercessória, ou seja, para que Deus fosse favorável a eles e não lhes desse o castigo merecido por suas ações. Não havia uma proibição para orar pedindo perdão ou mesmo para que Deus indicasse a direção sobre o que fazer. No capítulo 42, o povo pede e Jeremias ora para que o Senhor lhes mostre como devem agir, e Deus responde favoravelmente a oração. Saiba que existem consequências para as pessoas que semeiam na carne. O resultado é uma colheita de dor, e diante disso não adianta interceder. Se alguém lançar em terra sementes de milho, não adianta orar para que a colheita seja de arroz.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Magoados não podem orar funcionalmente!
Magoados não podem orar funcionalmente!
17 de Julho de 2022
Texto base Jó 42.7-10 (NAA)
Muitos conhecem a história de Jó e o seu sofrimento. Existe até um jargão popular que fala da “paciência de Jó” ou que a pessoa “está sofrendo como Jó!” Mas com certeza, nenhum de nós um dia passou por tudo o que este servo de Deus passou, em meio a tantas percas e tribulações em tão pouco tempo. Sua vida caminhava muito bem, quando de repente ele foi assolado por uma sequência de tragédias sem precedentes! Atingindo a sua família, os seus bens, a sua saúde, e sobretudo, as suas emoções. A história de Jó nos mostra que ao final de tudo o que este homem passou, ele manteve o seu emocional intacto! Ele foi atacado de diversas formas, nas mais diversas áreas da sua vida; todavia, Deus não permitiu que o diabo tocasse na sua alma! Assim como não permite que toque na sua alma também! Em I Jo 5.18 está registrado que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado … e o Maligno não pode tocar nele! Aleluia! Temos a proteção do sangue de Jesus! Só se você permitir que mágoas e ressentimentos adoeçam a sua alma… Jesus, como isto é sério! É tão importante este assunto que no livro de Hebreus, capítulo 12 verso 15, o autor deixa uma severa exclamação quando diz: “Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos.” A amargura na alma traz perturbação e ainda contamina outros! Uma pessoa emocionalmente doente perde a graça de Deus. Jó tinha motivos para se afastar da graça de Deus, em meio a tantas desgraças que lhe sobrevieram, mas ele não permitiu que isso acontecesse. Jó 1.1 nos diz que ele era homem íntegro e reto; que temia a Deus e se afastava do mal. No final do seu livro, capítulo 42 verso 5, ele afirma que conhecia o Senhor apenas de “ouvir falar”; mas agora, depois de tudo o que ele passara na vida, os seus olhos viam o Senhor! Aleluia! Essa declaração só pode vir de alguém que teve uma experiência extraordinária com Deus! E em meio à sua luta, surgem 3 amigos de Jó para o acusarem, como se ele estivesse passando por toda aquela situação por estar em pecado. Então Deus ordena a Jó que ore por eles. Pense como foi essa ordem no coração de Jó: Orar por aqueles que injustamente o acusavam! Só que no verso 10, está relatado o resultado da obediência de Jó, quando diz que: “O Senhor restaurou a sorte de Jó, quando este orou por seus amigos, e o Senhor lhe deu o dobro de tudo o que tinha antes.” Aleluia! Jó não estava doente emocionalmente, com raiva dos seus supostos amigos; à despeito de todos os seus problemas que estava enfrentando, inclusive da doença física que o acometia, suas emoções estavam equilibradas em Deus! Quantas pessoas perdem a paz por estarem emocionalmente enfermas! Quando há amargura na alma, a pessoa expressa isso através dos seus lábios, porque a boca fala aquilo que o coração está cheio, já nos disse Jesus em Mt 12.34. Mantenha suas emoções firmes em Deus, e não permita que o diabo toque a sua alma! Do capítulo 2 ao final do capítulo 37 do livro de Jó, surge a impressão de que Deus saí de cena. Jó não O vê mais. Ele chega a declarar: “Se me adianto, Deus não está ali; se volto para trás, não o percebo. Se ele age à minha esquerda, não o vejo; se ele se esconde à minha direita, não o enxergo.” (Jó 23.8 e 9). Mas no verso seguinte parece que Jó se lembra: “Mas ele sabe o meu caminho; se ele me provasse, eu sairia como o ouro.” E Jó tira nota 10 na provação mesmo! Em meio a tanta dificuldade ele exclama: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.” (Jo 19.25). Deus tudo vê meu irmão, minha irmã. Ele vê a tua luta e sabe de tudo o que você está passando. E creia, no tempo de Deus Ele virá te visitar. Descanse o seu coração, porque Deus participa da sua história! Ele já traçou o roteiro da sua vida, e agora você está no palco da sua história vivendo e fazendo a sua parte, sendo o (a) protagonista principal! A pergunta é: será que você está seguindo o roteiro do Autor da Vida? Ou você prefere andar por conta própria? Assim como foi na vida de Jó, uma hora o Senhor virá até você e fará um raio x do seu interior, das suas emoções… Como você estará? Jó passou pelo raio x de Deus, mantendo a sua fé e confiança no Senhor. Ele não O negou, como a esposa havia sugerido. Ao contrário, ele reafirma a sua fé no Deus todo poderoso, e se mantem firmado na Rocha! Nosso pastor Joel termina a sua prédica, com uma alerta de Pv 4.23: “De tudo o que se deve guardar, guarde bem o seu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Guarde os seus sentimentos e emoções em Jesus, pois só assim, você se manterá são e guardará a sua alma das mágoas e amarguras da vida. Tenha uma ótima semana!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 17.07.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 29 - Magoados não podem orar funcionalmente!
Semana 29 – Magoados não podem orar funcionalmente!
17 de Julho de 2022
Texto base Jó 42.8-10
Nesta semana vamos ressaltar a importância em abster-se da amargura. Quando passamos por tribulações, não faltam pessoas que buscam os motivos do nosso sofrimento e julgam que, se sofremos, é porque fizemos algo errado. Esta é a história de Jó. Seus amigos avocam a lei da semeadura onde a colheita é conforme a espécie de fruto que foi semeado, mas esquecem que é possível a tribulação ter como causa uma provação imposta ou permitida pelo próprio Deus, para provar o nosso valor. Elifaz, Bildade e Zofar são amigos de Jó (quem tem amigos como estes, não precisa de inimigos) e vieram de longe para acompanhar o sofrimento do ancião mais rico de todo o Oriente. Ficaram dias acompanhando a dor daquele homem moribundo. Somou-se a eles um jovem arrogante chamado Eliú, e todos tinham em comum a certeza de que Jó havia pecado e, por isso, sofria. Também erraram ao tentar defender Deus, como se Deus precisasse de defesa, diante dos desabafos do velho sofredor que lamentava a aparente distância divina. Posso imaginar a dor daquele ancião ao ser ferido pelas palavras agressivas dos seus amigos. No final da história, Deus ordena que Jó ore pelos seus amigos para serem perdoados. Jó ora, seus amigos são perdoados e Jó é curado; depois ele recebe em dobro tudo que tinha antes. O pedido de Deus visava averiguar como estava o coração de Jó, o qual se encontrava livre de amarguras. Note pelo texto bíblico que a sorte de Jó é mudada assim que ele ora por aqueles que o insultaram. Guarde-se das mágoas, pois no dia em que o Senhor te visitar, Ele irá averiguar o seu coração.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 28 - A vontade de Deus como combustível da oração frutífera!
Semana 28 – A vontade de Deus como combustível da oração frutífera!
10 de Julho de 2022
Texto base Mateus 21.22
O Senhor Jesus acentuou a ideia de que podemos pedir e seremos atendidos; mas na prática, muitos têm suas orações sem uma resposta favorável da parte de Deus. Às vezes o céu parece de bronze. Isso é um fato que frustra muita gente e alguns até desistem de orar. Afinal, podemos pedir o que quisermos e seremos atendidos em nossas orações? Acredito que concentramos, de forma errada, nossa atenção sobre o que pedimos, quando Deus está atento em quem pede; pois Deus ouve e responde todas as orações de apenas dois grupos de pessoas: o ímpio e o justo. Parece estranha essa afirmação, pois pensamos que existem somente esses dois grupos. Todavia, alguns ímpios pedem como se fossem justos e alguns justos que pedem como se fossem ímpios. Os ímpios são ouvidos em suas orações quando pedem por perdão, porque estão movidos por um profundo arrependimento de seus pecados e um enorme desejo de abandoná-los. Já o justo, sempre pede conforme a vontade de Deus. Quando o ímpio ora pedindo perdão, é perdoado, assim como quando o justo pede em harmonia segundo a vontade de Deus, é atendido. Há justos que não possuem confiança, por isso, sempre oram como se fossem ímpios e pecadores – não são atendidos. Também há ímpios que aprendem a orar como se fossem justos, mas continuam em seus pecados – não serão atendidos. Defina-se como ímpio e ore como tal; ou então, seja justo, e suas orações serão respondidas favoravelmente.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 27 - Escaravos não podem orar funcionalmente!
Semana 27 – Escaravos não podem orar funcionalmente!
03 de Julho de 2022
Texto base João 8.32 e 36
Jesus afirmou que conhecer a verdade promove libertação plena e absoluta. Portanto, a verdadeira espiritualidade se expressa pela ausência de qualquer forma de escravidão, seja mental, emocional, química ou comportamental. Noutro momento, o Senhor afirma ser Ele mesmo a verdade. Portanto, conhecer a Jesus liberta do misticismo religioso pelo qual muitos enveredam ao conhecer um sistema de fé. Todas as pessoas que entram em alguma comunidade evangélica adotam nova postura e mudam seus hábitos; mas isso, por si só, não representa uma experiência profunda com Jesus. A passagem sobre a transfiguração de Jesus nos ensina que nem o sobrenatural em cima da montanha, e nem o conhecimento teológico, embaixo dela, representam a verdade que liberta. No monte da transfiguração os discípulos estavam abismados com a experiência sobrenatural que desfrutavam, mas aquilo não os libertou de posturas egoístas que mais tarde viriam a se manifestar. Enquanto alguns discípulos estavam no cume do monte, outros estavam no pé do monte e discutiam questões teológicas com os fariseus; talvez buscassem a verdade do conhecimento, o que não reflete a verdadeira liberdade que produz espiritualidade. Jesus representa a verdade que liberta e produz espiritualidade significativa. Ele estava em cima do monte, mas não se deslumbrava com o sobrenatural, depois desceu do monte e não se envolveu nas questões que os discípulos discutiam. A espiritualidade de Jesus no monte era representada pela oração. Ele foi lá para orar e, ao descer do monte, sua espiritualidade foi manifestada em sua missão – libertou o moço endemoninhado que ninguém conseguia libertar. Engaje-se na oração e na missão da igreja, então você conhecerá a verdade que liberta.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 26 - Pessoas Frutíferas oram funcionalmente!
Semana 26 – Pessoas frutíferas oram funcionalmente!
26 de Junho de 2022
Texto base João 15.7
A oração eficaz é aquela que recebe uma resposta favorável da parte de Deus. Diariamente são feitas milhões de orações em todo mundo pelos mais diversos motivos, e a maioria delas são efetivadas por pessoas cristãs que colocam suas petições diante de Deus. Dentre essas orações cristãs, uma boa parte se dilui antes de subir alguns metros porque não são feitas em nome de Jesus – o único que pode ser intercessor entre Deus e os homens. Das que são formuladas corretamente por meio da autoridade de Jesus, também muitas se perdem, pois atendem desejos mesquinhos e egoístas de pessoas que só pensam nelas mesmas e em suas necessidades. Então quais são as orações que funcionam? Jesus enfatiza que as orações que funcionam são feitas por pessoas que possuem estabilidade na comunhão com Ele e com sua Palavra. Ele diz: “Se permanecerem em mim, e as minhas palavras permanecerem em vocês, pedirão o que quiserem, e lhes será feito.” Essas pessoas têm suas orações respondidas favoravelmente porque fazem escolhas certas sobre o que pedir a Deus. Antes da crucificação, Jesus foi ao Getsêmani e orou ao Pai pedindo “seja feita a tua vontade”. Sem um relacionamento íntimo com o Espírito Santo nunca pediremos (com desejo intenso), que seja feita a vontade de Deus, pois somente o Espírito sabe qual é a vontade do Pai e também Ele nos foi dado como um professor de oração. O Espírito Santo nos a ensina orar. Se você deseja orar com produtividade, então vá ao Getsêmani e peça ao Espírito Santo para lhe revelar a vontade do Pai.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Dependestes de Deus prosperam!
Semana 25 – Dependestes de Deus prosperam!
19 de Junho de 2022
Texto base II Cr 31.20-21 / Dt 1.19-21
Vemos através da trajetória do rei Ezequias que ele foi bem-sucedido em tudo o que fez, porque honrou a aliança que fizera com Deus de todo o seu coração (II Cr 31.21). Paralelamente à esta história de sucesso, queremos pensar hoje sobre a história do povo de Deus, também em busca da prosperidade. Tomaremos por base o texto de Deuteronômio 1, onde vemos já no verso 2 a indicação de que o percurso seria curto: “É uma jornada de onze dias desde Horebe até Cades-Barneia, pelo caminho dos montes de Seir.” Só que nós sabemos pela narrativa bíblica, que essa história não terminou assim; pois eles peregrinaram por esta jornada 40 anos! Note: 40 anos para atingir o sucesso! Da mesma forma, existem alguns que possuem a promessa de uma vida próspera e feliz para ser alcançada em 11 dias; porém, estão caminhando há 40 anos, e parece que nunca alcançarão o sucesso. Ficam com medo das dificuldades e buscam seus próprios caminhos, muitas vezes acomodando-se ao deserto. Compreenda uma coisa: deserto é uma etapa de “passagem”, e não de “permanência”. Você não deve se “acostumar” ao deserto, mas sim, deve apenas “passar” por ele. O caminho de uma vida com Deus é simples, mas há quem consiga complicá-lo. O seu destino é de sucesso! Deus te vê mesmo no deserto, e te orienta a caminhar em sucesso para que você venha a sair dele. Em Dt 1.19 temos o relato da viagem de Horebe até Cades-Barneia. É possível observar que esse caminho é marcado por promessas, ordens e encorajamento. De forma que veremos aqui, os motivos pelos quais alguns permanecem no deserto, e o que fazer para sairmos dele. Permanecem no deserto aqueles que não querem ir (v.26); movidos pelo medo e incertezas, lhes falta vontade e disposição para encarar os desafios da vida. Ao mesmo tempo em que são rebeldes, e desobedecem à ordem de Deus. A indisposição e rebeldia tem deixado muita gente no deserto. Outra situação que tem deixado muitos no deserto é a murmuração (v.27). Isso quebra a unidade, e denota que não há aliança nem com Deus nem com pessoas. Avalie as suas palavras antes de pronunciá-la, isso é muito sério. Provérbios 21.23 nos diz que quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento. Entenda: a 1ª ação para se materializar as promessas, são as palavras. Por isso não murmure, mas creia e professe palavras de fé! E por fim, no mesmo verso 27, vemos aquele povo com uma visão distorcida de Deus, ao ponto de pensarem que Deus os odiava. Permanecem no deserto aqueles que não confiam no Senhor. Quer sair do deserto pelo qual você está passando? Confie no Senhor de todo o seu coração! Esta é a premissa básica de todo aquele que depende de Deus. Depois que Moisés desceu do monte, está registrado no capítulo 10 de Deuteronômio – versos 12 e 13 – o que Deus requeria do povo, e que também é real para nós nos dias atuais: que temam o Senhor, seu Deus – que implica em respeito por Deus; andem em todos os seus caminhos – ou seja, tenham ações e comportamentos adequados; amem – expressem sentimentos verdadeiros por Deus; sirvam o Senhor, seu Deus, de todo o coração e de toda alma – ou seja, dediquem-se com ardor e sinceridade, para guardarem os mandamentos do Senhor – isso significa internalizar e cumprir o que Deus fala. E no verso 14 está escrito: “Eis que os céus e os céus dos céus são do Senhor, o Deus de vocês; a ele pertencem a terra e tudo o que nela há.” Aleluia! Reconheça que você é propriedade exclusiva de Deus! Siga na total dependência Dele, e com certeza você prosperará no seu caminho. Deus te abençoe em tudo!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 19.06.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 25 - Dependestes de Deus prosperam!
Semana 25 – Dependentes de Deus prosperam
19 de Junho de 2022
Texto base Deuterônomio 10.12-14 e Salmos 72.3
O cenário que serviu de pano de fundo para a construção da história do povo de Deus, e os ensinamentos mais profundos que embasam a vida cristã, ocorreram numa região montanhosa. O poético salmista usa da linguagem coloquial dos seus versos e vislumbra nas montanhas de Israel a bênção divina, também é num monte que Moisés fica por 40 dias para ter a maior revelação divina para sua vida e o povo de Israel. Evidentemente tais benefícios não estão nas montanhas, mas nos ensinamentos que os fatos bíblicos ocorridos nos montes de Israel e países vizinhos, trouxeram ao povo de Deus. O monte Carmelo, pela instrumentalidade do profeta Elias, coloca as coisas em ordem e aprendemos que o caminho da prosperidade passa pelo saber que “só o Senhor é Deus!”. O monte Horebe mostra uma sarça incendiada que não é destruída, e com esse pano de fundo Moisés é designado para ser o libertador de Israel, indicando que a prosperidade é acessível para as pessoas comissionadas por Deus. Lá no monte Pisga encontrarmos Deus dizendo para Moisés que ele deveria fortalecer e encorajar a Josué na missão de conquistar a terra prometida (Deuteronômio 3.2), e assim, aprendemos o valor em fazer a nossa parte (Moisés libertou Israel) e encorajar os outros a fazer a parte deles (Josué deveria conquistar Canaã). Na verdade, olhar para os montes, significa atender ao doutrinamento paulino que na carta aos Colossenses ordena que devemos pensar nas coisas que são do alto e não naquelas que são terrenas (Colossenses 3.1-2), pois é do céu que procede a nossa prosperidade. Muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender, tornam-se coisas fúteis se não olharmos, não pensarmos e não buscarmos as coisas que procedem do alto. A sua prosperidade estará garantida se você ocupar seus pensamentos e ações com o que os montes trazem de ensinamento. Certamente de lá você verá brotar a sua prosperidade! Que os montes tragam prosperidade ao povo!
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Dependestes de Deus contribuem!
Semana 24 – Dependestes de Deus contribuem!
12 de Junho de 2022
Texto base II Cr 29.10a (NAA)
O texto base nos traz uma declaração contundente do rei Ezequias quando ele afirma: “Agora estou resolvido a fazer uma aliança com o Senhor”. Este é o ponto de partida fundamental, pois ele estava de fato decidido a firmar essa aliança com Deus. Daí derivam duas decisões que o rei tomou para si e passou para o seu povo. Observe: Tudo partindo de uma aliança com Deus! Nasce no coração do rei Ezequias, duas propostas muito claras, tanto que ele chama os levitas e no verso 5 ordena: “Santifiquem agora a si mesmos e santifiquem a Casa do Senhor.” A partir de então, todas as ações de Ezequias passam a transitar em torno dessa ordenança. E note que está escrito: “agora”, ou seja, de imediato! Da mesma forma, quando você assume uma aliança com Deus, começa o processo de santificação na sua vida, que durará até a sua morte ou até a vinda de Jesus. E para a santificação da Casa do Senhor, apesar das muitas ofertas citadas na bíblia, e todas com a sua devida importância, destacaremos aqui três delas: 1º uma ação física, que demostrava comprometimento: o dízimo. Ezequias se propõe a limpar o coração do povo da avareza e materializar a visão. Em II Cr 31.6 quando ele trata da oferta do dízimo, está registrado que os filhos de Israel e Judá trouxeram os dízimos e fizeram montões e montões. O mundo secularizado não entende isso, porque para ele, lazer e diversão é mais importante do que espiritualidade; vemos isto pelo alto valor investido em shows e pagamentos a artistas e atletas. Agora, aqueles que compreendem essa bênção de ofertar o seu dízimo, e o fazem com alegria, desfrutam da proteção e cuidado do Senhor em suas vidas! A 2ª oferta a ser destacada são as ofertas pacíficas – Levítico 3.1 – que expressavam o desejo pela comunhão com Deus, e o perdão pelos pecados, pois visava apaziguar a ira de Deus, que nos entregou o Seu melhor através de Jesus! Aleluia! E por fim, temos a oferta de ação de graças – II Cr 29.31 – que era marcada pela gratidão; não tinha uma data específica, porque era voluntária. Expressava a gratidão de um coração disposto a reconhecer o que Deus fez e faz, de forma espontânea. Este é o verdadeiro sentido da ação de graças! E em II Cr 31.20-21 está escrito que tudo o que o rei Ezequias fez foi bom, reto e verdadeiro aos olhos do Senhor, porque ele o fez de todo o coração e foi bem-sucedido! Santifique a cada dia a sua vida com Deus, traga as suas ofertas conforme apresentamos, santificando assim a Casa do Senhor; e prive pela sua aliança com o Pai, afinal esta é a base, o fundamento que regerá todas as tuas decisões numa jornada de sucesso e de paz. Ótima semana e que Deus seja contigo!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 12.06.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 24 - Dependestes de Deus contribuem!
Semana 24
Dependentes de Deus contribuem!
05 de Junho de 2022
Texto base 2 Reis 4.2
O sistema operacional do mundo se opõe veementemente às contribuições que são feitas na igreja para seu sustento e manutenção, porém não se incomoda com artistas e atletas que ganham verdadeiras fortunas mensuradas em milhões de dólares ao ano, pois consideram que o lazer e a diversão são mais importantes do que a espiritualidade. O rei Ezequias foi um homem extraordinário que produziu riquezas para Israel, e tudo começou pela restauração religiosa do povo. Tudo o que Ezequias fez, e a Bíblia declara que suas obras foram boas e retas diante dos olhos do Senhor, foi materializado através de ofertas feitas por pessoas que estavam dispostas a contribuir, e dessa mesma forma, a visão da igreja, que gira em torno do atender ao imperativo de Jesus, é concretizada pela disposição de crentes em contribuir. Quando alguém se dispõe a entregar recursos para a igreja, está, ao mesmo tempo, promovendo o desenvolvimento da visão espiritual da igreja por meio da materialização da instituição que a aloja na terra. Também, está provocando o inimigo que, se pudesse, paralisaria por completo a ação do corpo de Cristo. Nas contribuições feitas pelos israelitas eles expressaram, através das ofertas de gratidão, o reconhecimento das bênçãos recebidas. Por meio das ofertas voluntárias demonstraram seu amor a Deus, e com as ofertas pacíficas, o desejo de renovar a aliança de paz e comunhão com o Criador. Portanto, o simbolismo do Antigo Testamento representa que dizimistas e ofertantes são pessoas gratas que amam a Deus e desejam viver em comunhão com Ele. Contribua e não se importe com os comentários maliciosos daqueles que gastam fortunas com vícios, orgias e para sustentar seus ídolos do esporte e da música.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 23 - Dependestes de Deus vivem pela fé.
Semana 23
Dependentes de Deus vivem pela fé
05 de Junho de 2022
Texto base 2 Reis 4.2
Aquela viúva de um dos discípulos dos profetas procura Eliseu assombrada pelo medo da fome e das dificuldades financeiras que assolavam ela e seus filhos. A ameaça de que seus dois filhos se tornassem escravos como forma de pagamento das muitas dívidas era real, e o profeta Eliseu parecia ser a sua última esperança. O episódio é didático para qualquer pessoa em qualquer tempo que passa por dificuldades financeiras, pois estar em Cristo e viver uma situação de temor a Deus, como parecia ser o caso daquela família, não impede agruras na vida financeira, afinal aquele aprendiz de profeta morreu e deixou dívidas impagáveis. A solução apresentada por Eliseu é inusitada, mas traz em seu arcabouço a necessidade de usar o que a mulher tinha para buscar os recursos que haveriam de suprir o pagamento da sua dívida. Eliseu pergunta à mulher o que ela tinha, a qual lhe respondeu que “apenas um pouco de azeite”. Eliseu pede que ela trabalhe com o que possui para gerar o que necessita e essa é a grande lição da história. Afinal, o que você tem que pode ser usado para resolver seus problemas. Assim como aquela mulher você pode julgar que o que possui não tem nenhum potencial para a solução do problema, e talvez isso seja verdade. O que funcionou na solução do problema daquela viúva não foi o azeite que tinha, mas o milagre que só pôde ocorrer quando ela demonstrou a disposição de obedecer pela fé e agir com o que possuía. O que você tem? Não pense apenas em bens e dinheiro, pois uma habilidade, um sentimento, a fé, a confiança em Deus ou uma simples disposição de mudar um hábito, pode ser que seja a matéria-prima que Deus está esperando para fazer um milagre em sua vida. Portanto, use o que tem e deixe o milagre acontecer!
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 22 - Pessoas dependentes de Deus são frutíferas!
Semana 22 – Pessoas dependentes de Deus são frutíferas!
29 de Maio de 2022
Texto base João 15.5 e Neemias 10.39
“Nós não abandonaremos a casa do nosso Deus!” Essa foi a declaração do povo que, capitaneado por Neemias, se propôs cuidar do templo de Jerusalém. Durante o tempo em que trabalhou na construção dos muros e do templo o povo aprendeu com o seu líder a depender de Deus. Tudo começa com um homem, Neemias, que diante do caos, e sem saber o que fazer, se coloca em oração e jejum. Pessoas dependentes de Deus não sabem o que devem fazer nos momentos difíceis, pois não confiam nos seus recursos e habilidades, então colocam seus olhos em Deus e aguardam por sua voz diretiva. Todo processo da construção dos muros, da reconstrução do templo e da organização social de Jerusalém, é marcado por demonstrações claras da dependência do mover diretivo de Deus. Não se trata de apenas esperar Deus falar para iniciar algo, mas tê-lo na condução de todo o projeto. Quando você precisar da direção divina para fazer algo, expresse essa dependência e comece a fazer, apenas depois dEle lhe mostrar aprovação através de sinais e circunstâncias. Todavia, depois de iniciado, continue dependendo dele a cada etapa do processo! Existem pessoas que buscam a direção do Senhor para começar um negócio, um ministério, e até mesmo uma família, porém, depois, caminham por conta própria. Aprendemos com Neemias a derramar lágrimas diante de Deus antes de iniciarmos um projeto, e isso expressava sua dependência do Senhor. Também, didaticamente, somos conduzidos pelas narrativas dos capítulos intermediários do seu livro, a entender que ações que materializam o projeto, precisam contar com a sabedoria e direção dadas pelo Senhor. A conclusão da obra de Neemias é feita através de uma aliança celebrada com Deus, por ele, e pelo povo, a qual demonstra a mesma dependência exposta no início e no meio da obra. Dependa de Deus durante todos os processos e etapas da sua vida, então verás como o final será feliz!
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
As mãos do Senhor!
Semana 21 – As mãos do Senhor!
15 de Maio de 2022
Texto base Esdras 7.6-9 e 8.31 (NAA)
Sabemos que a expressão “as mãos do Senhor”, denota o agir de Deus a favor de algo ou de alguém. Mas para que isto aconteça, é preciso que haja uma relação entre Deus e o homem, de forma que o Senhor possa intervir nas situações em que precisamos de fato das Suas fortes mãos. Vemos isso na vida de Esdras, um sacerdote que enfrentava um período de muitas dificuldades, à frente de uma igreja pós-exílio. Todavia, Esdras foi prático, e conforme o texto citado “ele pôs em seu coração o propósito de buscar a Lei do Senhor, cumpri-la e ensinar em Israel os seus estatutos e os seus juízos” (Esdras 7.10). Isso fez toda a diferença naquela nação! Assim como faz hoje nas vidas das pessoas que fazem desse versículo uma realidade vivida em seu dia a dia. Davi já falara sobre esta verdade no salmo 119.105, quando diz que: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho.” E o profeta Isaías também já afirmara que “… a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; e o seu ouvido não está surdo, para não poder ouvir.” Isso quer dizer que as mãos do Senhor estão prontas a agir a favor daqueles que O buscam e confiam Nele de todo coração! E Esdras conta com as mãos do Senhor, para pastorear aquele povo em meio à tantas dificuldades. Esdras 7.6 diz: “Ele era escriba versado na Lei de Moisés, dada pelo Senhor, Deus de Israel. E, como a mão do Senhor, seu Deus, estava sobre ele, o rei lhe deu tudo o que ele havia pedido.” Vemos aqui as mãos provedoras do Senhor sobre a vida de Esdras, provendo pessoas para estarem ao seu lado, e recursos para que pudesse empreender a sua missão (Esdras 7.13-16). E sabemos que para vivermos bem precisamos de pessoas e de recursos materiais, isto chama-se: “Cuidado de Deus” para conosco. E como aquela viagem de Esdras, de aproximadamente 4 meses oferecia muitos perigos (Esdras 8.31), ele precisava contar com as mãos protetoras do Senhor! E o verso 9 do texto diz que “ele partiu da Babilônia e chegou a Jerusalém em paz, porque a bondosa mão do seu Deus estava sobre ele.” Aleluia! A bondosa mão do Senhor também está estendida sobre a sua vida, sua casa e sua família te trazendo proteção! Nós não confiamos no homem, porque ele é falho, mas nós confiamos nas fortes mãos do Senhor! Davi já exclamara no salmo 20.7: “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus!” As mãos do Senhor também são mãos encorajadoras, que assim como foi com Esdras, também nos animam a prosseguir na caminhada. No verso 28 ele diz: “… Assim, eu me animei, porque a mão do Senhor, meu Deus, estava sobre mim…” Um detalhe: Note que Esdras afirma no versículo anterior, que Deus moveu o coração do rei para adornar a Casa do Senhor… Pense por um instante: O que Deus não pode mover a favor daqueles que O buscam com toda sinceridade e confiança? Será que existe algo difícil demais para Deus? (Jr 32.27) Aleluia! Nosso Deus é poderoso para agir como quiser! A vida é cheia de desafios e todos precisamos de encorajamento. Jesus deixou registrado um convite, em Mt 11.28, que viessem a Ele todos os que estivessem cansados e sobrecarregados, que Ele lhes traria descanso para suas almas. E se a sua vida está em Deus, você tem de Suas mãos a força que te impulsará a lutar corajosamente. E por fim, as mãos do Senhor são mãos promotoras do bem. Esdras fala e age de acordo com o que afirma. Ele já tinha dito que a mão do Senhor estaria sobre eles para os guardar e proteger. Então ele busca isso em Deus; proclamando um jejum para todo o povo (Esdras 8.21-23) confiando que as mãos do Senhor seriam mais do que suficientes para promover-lhes o bem; e assim se sucedeu. Coloque a sua confiança 100% em Deus, e você verá as mãos do Senhor agindo em sua vida de forma sobrenatural. Ande por fé, e não pelo que você vê (2 Co 5.7), porque o nosso Deus é poderoso para fazer infinitamente mais do que pedimos ou pensamos conforme o Seu poder que atua em nós! (Ef 3.20). Que as mãos provedoras, protetoras, encorajadoras, e promotoras do bem do Senhor, estejam sobre ti, e sobre toda a tua casa! Ótima semana!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 22.05.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 21 - As mãos do Senhor!
Semana 21 – As mãos do Senhor!
22 de Maio de 2022
Texto base Esdras 7.6-9 e 8.31
Olhando para a história de Esdras vemos alguém que contava com o mover de Deus em seu favor, e em razão disso foi bem-sucedido em tudo que fez. No relato dos capítulos 6-10 no livro que leva o seu nome, encontramos três vezes a expressão “a mão do Senhor estava sobre ele”. Metaforicamente as mãos do Senhor representam o agir de Deus, portanto, Deus trabalhava em favor de Esdras. A grande notícia é que as mãos do Senhor não estão encolhidas, mas prontas a agir em favor daqueles que guardam a Palavra de Deus e colocam suas próprias mãos em função de cumpri-la. Esdras foi um homem que dedicou a sua vida a ler, estudar, escrever e nortear seus passos e o caminhar do povo que governava mediante a Palavra de Deus. As mãos do Senhor preparam os caminhos e produzem prosperidade, sucesso e livramento para quem observa atentamente o que Deus fala. Num mundo perdido, as pessoas tentam resolver seus problemas e empreender suas conquistas mediante a força de suas próprias mãos, e com isso o mundo vai de mal a pior. Escrevo esse texto em meio à pandemia do Coronavírus que assola as nações e, perplexo, assisto mesmo reconhecendo o valor do conhecimento cientifico, a humanidade colocando sua confiança na ciência e fazendo dela a solução. Os governantes com medidas completamente insanas de controle da população procuram a saída para o problema sanitário, pois eles contam com as mãos humanas, as quais se mostram ineficientes. Espero que você seja como eu e olhe para as mãos de Deus diante dos seus desafios e conflitos.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 20 - Bons relacionamentos são construtivos!
Semana 20 – Bons relacionamentos são construtivos!
15 de Maio de 2022
Texto base Mateus 5.38-42
Os bons relacionamentos se evidenciam pela produtividade que exercem na construção de coisas importantes. Relacionar-se com outras pessoas é coisa comum que todos fazem, mas a qualidade desses relacionamentos deve ser questionada. Um bom parâmetro avaliatório dos bons relacionamentos é o que eles produzem. Casais que aprendem a se relacionar com respeito e amor, cada um cumprindo o seu papel, edificam uma família com filhos felizes que são bem encaminhados na vida. Empresas que constroem bons relacionamentos em suas equipes de trabalho, tornam-se prósperas e bem sucedidas naquilo que operam. Igrejas onde os irmãos comungam entre si tanto no amor como no serviço, se fazem forte para o enfrentamento de um mundo cada vez mais secularizado e vendido sob os efeitos do pecado. Nações que possuem liderança governamental entrelaçada com propósitos bem definidos para construção do bem coletivo, do povo tornam-se poderosas naquilo que propõem fazer. Podemos afirmar que os bons relacionamentos são saudáveis, portanto, tome cuidado com aqueles relacionamentos que estão destruindo coisas importantes na sua vida. Existem relacionamentos que destroem a vida com Deus, a família e o caráter ao produzirem hábitos destituídos de valor. Abandone radicalmente esses relacionamentos e lembre-se que os bons relacionamentos são construtivos. Temos como referência para estabelecimento de bons relacionamentos no propósito de construir coisas importantes, a história de Neemias, a qual é repleta de detalhes e ensinamentos, mas chamo a atenção ao fato de que aquele copeiro do rei de Babilônia, ao empreender viagem para restaurar os muros e a vida social de Jerusalém, cercou-se de amigos. Se você quiser ser bem-sucedido na construção de coisas importantes, comece por avaliar os seus relacionamentos.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
A falsa sensação de comunhão com Jesus!
A falsa sensação de comunhão com Jesus!
08 de Maio de 2022
Texto base Mt 17.1-6 (NAA)
Vivemos uma época em que muitos declaram ser cristãos. Porém, há uma notória diferença entre as atitudes expressas por aqueles que vivem um cristianismo cultural, e os que vivem o cristianismo autêntico de Jesus. O evangelho não é uma teoria ou uma filosofia qualquer. O verdadeiro evangelho, como diz o apóstolo Paulo, nos faz trazer em nosso corpo as marcas do Senhor Jesus (Gl 6.17); e ele declara não se envergonhar do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê! (Rm 1.16). Note, o reino de Deus é mais do que conceitos e valores; é uma explosão de Deus dentro de nós, que gera uma vida transformada! Muitos que andaram com Jesus, abandonaram o cristianismo cultural e passaram a viver o cristianismo autêntico. Os 3 cristãos mais evidentes da época de Jesus, Pedro, Tiago e João revelam que eram cristãos autênticos. E é nas crises, que você revela se é um cristão cultural ou autêntico. No texto citado Jesus chama esses 3 discípulos, e os leva ao monte da transfiguração. Eles nunca tinham visto isto! Eles conheciam o Jesus cultural, de conceitos. Mas nessa hora eles veem o Cristo na Sua essência; de dentro; expressando realmente Quem Ele é! Isso faz toda a diferença. Isso é olhar para dentro de Jesus… Você tem que conhecê-Lo por dentro; porque por fora, é apenas cultural. E quem conhece Jesus por dentro fica impressionado! O Jesus de fora é histórico, é o “fazedor de milagres”; já o Jesus de dentro é divino, e nos impressiona em qualquer situação. É o Jesus do monte e do vale. Vemos ainda na vida do cristão cultural, que ele fica alienado da realidade – esquece da família, do trabalho, das obrigações. Não negue a sua realidade, antes, enfrente-a com determinação, como de fato tem que ser. Quando vier a tempestade, enfrente os desafios e creia que a bonança virá. Encare seus problemas de frente, sem ignorá-lo, confiando em Jesus! Outra característica, é que o cristão cultural se torna emocionalmente fraco, e passa a ter a estrutura emocional daqueles que conhecem Jesus apenas por fora. O medo faz uma projeção de derrota. Cristãos genuínos não temem o mal porque confiam e descansam no cuidado do Senhor! Eles sabem que o choro pode durar uma noite, mas que a alegria vem ao amanhecer (Sl 30.5)! Não vivem na instabilidade emocional, mas são firmes e equilibrados em Deus! Vemos ao final do texto citado, que quando Jesus anuncia a sua morte, os discípulos ficaram muito tristes (V.23) … ora, aqueles que outrora estavam entusiasmados na montanha, agora estão tristes diante de uma notícia ruim; suas emoções são oscilantes, cheias de altos e baixos. Enquanto que em Atos dos apóstolos, encontramos os discípulos cheios do Espírito Santo e falando animados da ressurreição de Cristo. Eles não ficam, como os culturais, lamentando e se entristecendo pela morte de Jesus. O cristão genuíno olha para frente, e se alegra na salvação e na certeza do cuidado de Deus em sua vida! Ele olha para o futuro e não tem medo, porque crê que tudo dará certo, e sabe ainda que um dia irá morar com Jesus no céu! Aleluia!!! Invista na sua vida com Deus! Busque intimidade com Jesus pra valer, e tenha uma vida repleta de realizações. E depois reflita, respondendo para você mesmo: você é um cristão cultural ou um cristão genuíno? Deus abençoe a sua semana!!!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 08.05.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 19 - A falsa sensação de comunhão com Jesus!
Semana 19 – A falsa sensação de comunhão com Jesus!
15 de Maio de 2022
Texto base Mateus 17.1-6
O monte da Transfiguração (Tabor) indica didaticamente o que significa uma falsa sensação de possuir uma comunhão com Jesus. Diante da apoteose proporcionada pelas coisas que Pedro, Tiago e João viram e ouviram naquele dia, ficaram tão perplexos pelo êxtase espiritual, que desejaram ficar ali para sempre. Propuseram, através de Pedro, fazerem tendas para repousarem naquela montanha. Dois fatos indicam que eles não entenderam o que significa estar na presença de Jesus: esqueceram das suas responsabilidades e tiveram medo do sobrenatural. O apóstolo Paulo determina que devemos nos apresentar a Deus para oferecer um culto racional, todavia a ênfase num culto sensitivo provoca uma embriaguez espiritual em muita gente. A presença de Deus nos torna mais responsáveis com nossas obrigações e também mais corajosos diante de desafios. Eles não se importaram com os outros discípulos que não estavam lá, também não ligaram para a multidão que precisa ser alcançada pela mensagem e pelas obras de Jesus. Apenas queriam curtir o momento! Quando estamos na presença de Jesus somos movidos corajosamente em direção a nossa missão e nos tornamos pessoas produtivas. Ao descer do monte, voltaram à realidade e os discípulos se mostraram improdutivos (não puderam expulsar os demônios), pois tinham pouca fé. Jesus, que vive sempre na presença do Pai, desceu do monte e assumiu espiritualmente a situação e expulsou os demônios de um moço possesso, depois mostrou sua responsabilidade social ao pagar os impostos. Quem vive na presença de Jesus não se esquiva de suas responsabilidades, antes age corajosamente para produzir frutos que glorificam a Deus.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Pessoas em comunhão são frutíferas!
Pessoas em comunhão são frutíferas!
01 de Maio de 2022
Texto base Neemias 4.19-20 (NAA)
Baseado neste texto bíblico, veremos como o povo, liderado por Neemias, estava aplicado na reconstrução da cidade de Jerusalém. Note que o começo daquele “negócio” se daria pela reconstrução dos muros. Quando usamos o termo “negócio”, isso pode representar muitas coisas daquilo que se deseja fazer. Pense por um instante: qual é o “negócio” que você deseja que dê certo? Esse “negócio” pode representar a sua família; o seu trabalho; o casamento; ou qualquer outra coisa. Neemias, fez em 52 dias, o que não fizeram em 100 anos! E aprenderemos com ele a “receita” de como fazer esse “negócio” dar certo. 1º -Trazer Deus para o negócio – Essa receita já começa com um padrão elevado, porque Deus não entra em qualquer negócio. Sem Ele, pode esquecer o negócio e nem precisa continuar lendo a receita. Todo negócio de sucesso começa com Deus! E precisamos Dele porque, com certeza, surgirão dificuldades e oposições aos nossos negócios. Vemos Neemias orando, chorando e buscando a Deus pela restauração dos muros. Entenda, nós fazemos planos, mas a resposta certa vem do Senhor! (Pv 16.1) Por isso Ele precisa estar desde o início nos planos. Deus é um investidor maravilhoso, e quando Ele entra no negócio é para dar certo! Depois de Deus, é preciso dimensionar as dificuldades. Neemias 4.19 diz: “Eu disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: — Grande e extensa é a obra, e nós estamos espalhados na muralha, longe uns dos outros.” As dificuldades existem, e não podemos ignorá-las; por isso precisam ser avaliadas com critério. Neemias percebeu que seria grande o desafio daquele negócio. A nossa fé; espiritualidade; a família; o trabalho; são grandes “negócios” que têm suas complicações, e precisam ser dimensionadas. E na sequência, teremos que encontrar soluções para o negócio dar certo. Mas como Deus deseja nos dar dignidade e confiança, Ele não faz tudo sozinho. Tem a sua parte. Deus está no “negócio” sim, mas busque soluções com a ajuda Dele! Busque a solução consultando Deus. Neemias recebe as estratégias no capítulo 4.20: “No lugar em que ouvirem o som da trombeta, ali reúnam-se em volta de nós…” Esse trecho nos traz lições preciosas, porque o toque da trombeta indicava dois chamados importantes: para guerra ou para festa. Assim como os grandes “negócios” estão sempre envoltos por momentos de lutas e de celebração. Por isso, precisamos identificar onde está a trombeta, e ficar por perto; estarmos atentos para ouvir a trombeta, porque as vezes nós não ouvimos; ouvirmos e acatarmos, o que indica orbitar a sua vida em torno da direção dada pela trombeta. E por fim, para se ter sucesso no “negócio”, é preciso manter-se animado! Habacuque exclama em meio ao caos: “Eu me alegrarei no Deus da minha salvação!” (Hc 3.18) Não se abata; à despeito das lutas que nos sobrevenham, o Senhor é a nossa força! Ânimo é um estado interior que afeta as emoções e os sentimentos, e se reflete nas ações. Neemias 4.6 diz: “Assim, reconstruímos a muralha. E toda a muralha foi acabada até a metade da sua altura, porque o povo tinha ânimo para trabalhar.” Portanto, seja animado em Deus! E por fim, posicione-se ao lado daqueles que ajudam a fazer o “negócio” dar certo. Sempre haverá aqueles que ajudam, e os que atrapalham; em todos os negócios. Escolha ficar ao lado dos que ajudam, e são facilitadores. Em resumo: traga Deus para os seus negócios; dimensione as dificuldades; busque soluções; mantenha-se animado; e posicione-se ao lado daqueles que ajudam a fazer o negócio dar certo; agindo assim, você terá sucesso garantido! Afinal, em Neemias 4.20 está escrito: “… o nosso Deus lutará por nós.” Uma ótima semana, e que Deus abençoe os seus “negócios”!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 01.05.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 18 - Pessoas em comunhão são frutíferas!
Semana 18 – Pessoas em comunhão são frutíferas!
01 de Maio de 2022
Texto base Neemias 4.19-20
A construção dos muros de Jerusalém era uma necessidade que permanecia sem atendimento por um século, mas sob a tutela de Neemias em cinquenta e dois dias foi suprida. Durante esses cem anos, ocorreu uma organização política e religiosa pelas mãos do governador Esdras, que fora enviado pelo rei Ciro da Pérsia com a missão de construir o templo da cidade santa, todavia essa operação não garantiu a segurança da cidade que permanecia sendo invadida e saqueada pelos inimigos. Neemias, um funcionário da corte babilônica, é impelido ao jejum e oração quando toma ciência do caos em que se encontra a cidade e, movido pelo impulso divino, se propõe a ir e fazer o que precisava ser feito. É sobre isso que quero falar: fazer o que precisa ser feito. A história proposta pelo texto bíblico indica que todos que se dispuseram para fazer o trabalho foram úteis, levitas e sacerdotes e até mesmo mulheres, que tinham outras funções especificas que não coadunavam com o respectivo intento de um trabalho pesado, trabalharam com afinco. Entretanto, houve aqueles que não se importaram em trabalhar, e ainda causaram grandes dificuldades aos que trabalhavam. O relato bíblico indica que os que não tinham raiz, apego e tradição ligada aos judeus, somaram-se aos que se julgavam melhores do que os outros e aos que estavam sempre buscando levar vantagem pessoal nas situações, e esse grupo compôs a turma dos inoperantes e problemáticos! Foi e sempre será assim: quando algo importante precisa ser feito há daqueles que arregaçam as mangas e, com sacrifício, dificuldades e mesmo com suas limitações, fazem a obra, mas também existem os que criticam, acusam e se opõem aos primeiros. A questão é: com qual dos grupos você se identifica na igreja?
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Cuidado com o vento forte de Deus!
Cuidado com o vento forte de Deus!
24 de Abril de 2022
Texto base Jeremias 4.12 (NAA)
Para que se conheça o contexto histórico da Palavra de Deus referendado neste texto base, o profeta Jeremias alertava o povo a respeito do perigo da religiosidade, que não era condizente com o que se pregava. Veio então um vento forte, como que sendo um tratamento da parte de Deus. Com o detalhe de que, anteriormente, 6 profetas já haviam sido levantados pelo Senhor para alertá-los sobre o envio desse vento. Porque Deus é sempre compassivo e misericordioso, mesmo assim, muitas vezes o povo não se atenta ao que Ele diz; e por esta razão, eles são levados ao cativeiro da Babilônia por 70 anos. O mesmo processo que acontecia agora com Judá, já havia acontecido com Israel há 140 anos atrás. Deus já tinha enviado os profetas Amós e Oséias para alertar e repreender Israel antes do cativeiro. Judá criticava a postura de Israel, mas não olhava para a sua. Judá não enxergava os seus erros, mas era ávido em apontar os erros de Israel. Muito bem; nós temos hoje dois tipos de vento: aquele que é inevitável e aquele que pode ser evitado. Os chamados “ventos inevitáveis”, são três: 1 – Os ventos naturais deste mundo: as dificuldades (em todas as áreas da vida); as doenças; percas; mortes; etc. E Jesus já nos alertara a esse respeito em João 16.33, quando disse que no mundo nós teríamos aflições… e apesar de todos passarmos por isso, temos da parte de Deus o alento do Seu cuidado quando Ele diz: “Anime-se! Seja forte, e fortifique o seu coração!” (Sl 27.14) Aleluia! Ele é fiel! Seja encorajado e fortalecido em Deus todos os dias! 2 – Os ventos causados por outras pessoas: todos têm alguma pessoa “tribulosa” em sua vida. Permanente ou passageiro, eles podem estar em casa, no trabalho, na escola, na igreja, em qualquer lugar. E tendem a trazer tribulação à nossa vida. Veja o exemplo de Jonas. No capítulo 1 verso 12, ele mesmo reconhece que era um tribuloso, quando diz: “Peguem-me e me lancem no mar; então o mar ficará calmo. Porque eu sei que, por minha causa, esta grande tempestade caiu sobre vocês.” Note: ele mesmo afirma que a culpa do vento sobre o mar, era dele! 3 – Os ventos causados pelo Diabo: Satanás que gerou a iniquidade em si, sempre tentará nos afastar de Deus através das perseguições. 2 Tm 3.12 afirma que: “Na verdade, todos os que querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos.” Contudo, o nosso Deus sempre nos faz vencedor! Porque 1 versículo antes, o apóstolo Paulo fala de quantas perseguições sofreu, mas que o Senhor o livrara de todas! É o senhor que nos livra de todo mal! A sua parte é confiar e descansar Nele! Quanto mais nos aproximarmos de Deus, mais confiantes e tranquilos estaremos! Quando se ouve a voz e direção do Senhor através de Seus profetas, do passado e de hoje, evitamos muitas tribulações. O caminho é ouvir, atentar ao que foi dito, e obedecer. Guarde isso: antes de qualquer vento forte, Deus sempre alerta o seu povo. Só que a dificuldade muitas vezes está no coração. Pv. 4.23: “De tudo o que se deve guardar, guarde bem o seu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Cuidado com o coração que não se volta para Deus, e toma decisões e escolhas erradas… Como era o coração de Judá no contexto que estamos pensando? Analisando-o como sendo o centro de vida, ele era: Incircunciso, dividido, maldoso e teimoso. Incircunciso – porque não tinha aliança, não tinha compromisso (Jr 4.4); esse coração só se volta para a sua vontade, e não atenta para a vontade de Deus. Dividido – sem integridade, fingido (Jr 3.10). Mesmo vendo o vento forte sobre Israel, Judá não se posicionava. Precisamos ser autênticos em todo e qualquer lugar. Maldoso – é o coração sujo. O Senhor diz em Jr 4.14 diz: “Lave a maldade do seu coração…” o coração maldoso é aquele que tem prazer em recriminar; fazer o mal; que não se compadece e age com maldade. E por fim, o coração Teimoso – aquele que é rebelde; obstinado; que insiste em errar. Jr 5.23: “Mas este povo tem um coração teimoso e rebelde…” Pessoas teimosas que não se dobram, nem se arrependem do mal, afastam-se de Deus e arcam com suas tristes consequências. Então o que fazer? Entregar o seu coração totalmente ao Senhor! Deixar que Ele cuide e direcione os seus passos. Só Deus é capaz de transformar o coração de pedra em coração de carne; porque Ele entende de coração. Pv 23.26 está escrito: “Meu filho, dá-me teu coração, e que os teus olhos se agradem dos meus caminhos.” Aleluia! Este, e só este é o caminho para uma vida repleta de alegria e paz. Seja qual for o vento que sopre sobre sua vida, em Deus você tem a segurança de que a bonança virá, e você poderá descansar em Seus braços de Amor! Guarde o seu coração, e que o Senhor seja contigo!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 24.04.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 17 - Cuidado com o vento forte de Deus!
Semana 17 – Cuidado com o vento forte de Deus!
24 de Abril de 2022
Texto base Jeremias 4.12
A leitura sequencial da Palavra de Deus, principalmente nas histórias que envolvem o povo de Israel, indica um Deus amoroso e misericordioso que sempre está chamando um povo mal e desobediente ao arrependimento. Todavia, esse mesmo Deus é possuído por um senso de justiça que o impele a dar sentenças duras aos impenitentes. Podemos definir esses atos divinos de correção como um vento forte que passa pela nossa vida e é necessário tomarmos cuidado com o vento forte do Senhor. Com a analogia da fúria de um vendaval, Deus anuncia ao seu povo, através do profeta Jeremias, que o cativeiro imposto pela Assíria está próximo, e assim, o Senhor vai usar um povo iníquo para exercer juízo sobre o povo que deveria ser santo e inculpável. Da mesma forma nos dias atuais, e em todos os tempos, a bondade e a misericórdia divina estão à disposição daqueles que, com coração sincero, se arrependem de seus pecados e da vida devassa, e se voltam para Ele. As circunstâncias da vida são matéria-prima para que o Senhor construa juízo sobre aqueles que, embora sejam povo de Deus, vivem como pessoas que não o conhecem. Lembre-se sempre que você foi escolhido por Deus para fazer parte do seu povo, e precisa decidir entre viver debaixo de um juízo por não ocupar o seu lugar, ou desfrutar das benesses que o Senhor oferece àqueles que O buscam com sinceridade, e que abandonam seus maus caminhos. As tempestades que surgem na vida dos crentes são compreendidas aos olhos humanos como provações ou tribulações impostas por Deus para atestar a nossa fé, ou sendo organizadas pelo inimigo para nos destruir. Contudo, a maioria delas são ventos fortes que expressam a indignação de um Deus que ama e não é correspondido. Entenda a mensagem que o vento forte de Deus traz sobre a sua vida e volte-se para a sua essência de filho de Deus.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 16 - Recomeçando sem desespero!
Semana 16 – Recomeçando sem desespero!
17 de Abril de 2022
Texto base Isaías 43.17-18
Em alguns momentos na vida temos a necessidade de começar de novo. Uma pandemia sanitária ou algum tipo de crise política, ou econômica pode gerar um fracasso na carreira profissional. A fatalidade pode levar a uma viuvez e o pecado a um tropeço na vida espiritual. Algumas pessoas passam por dificuldades no casamento e chegam ao divórcio e não são poucas as causas de relacionamentos afetivos tornarem-se infrutíferos. Essas são algumas situações que nos levam a pensar que é necessário começar de novo. Todavia, pior do que os fracassos, é a memória amarga deles, e para vencer isso devemos entender que o passado já era, é preciso olhar para frente e recomeçar. O apóstolo Paulo fazia desse jeito e esquecia das coisas que ficavam para trás. Existem pessoas que ficam analisando o passado (coisas boas ou más) e deixam de olhar para o futuro. Não viver do passado é não estar paralisado no presente devido à alegria e embriaguez causada pelas conquistas do passado, e de igual modo não ficar inerte hoje por causa dos fracassos de ontem. O passado sempre paralisa! É impróprio ficar falando das grandes coisas que fez no passado e das lutas que passaram. O passado é um bom professor para que aprendamos com os erros e acertos de outrora. Portanto, não traga para o presente, e nem leve para o futuro as memórias amargas do passado, antes, considere apenas as lições aprendidas. Abandone os fantasmas e os heróis do passado! Lembre-se que o futuro está aí para ser conquistado. Deus não te fez para ficar curtindo o que já passou e com isso ficar paralisado, portanto, se levante e vá conquistar o futuro.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Recomeçando sem desespero!
Recomeçando sem desespero!
17 de Abril de 2022
Texto base Is 43.16-19 e Lc 15.11-32 (NAA)
O texto citado se aplica aos nossos dias como um alento do céu à nossas almas: “Assim diz o Senhor… Não fiquem lembrando das coisas passadas … Eis que faço uma coisa nova…” (versos 16,18 e 19). A começar da expressão: “Assim diz o Senhor” que denota o próprio Deus falando, é certo que não devemos nos apegar ao passado, mas crermos nas coisas novas que estão por vir. Além dos desastres naturais, e das mais variadas situações cotidianas da vida que trazem sofrimento (problemas graves de saúde, brigas e intrigas familiares, divórcio, desemprego, viuvez, etc.) o mundo passou por uma calamidade pandêmica sem precedentes, que acreditamos estar saindo dela! Pessoas em todas as nações, foram acometidas dos mais diversos dissabores na área da saúde, das finanças, e na família; e apesar da dor, da perda, e dos dias maus que sobrevieram a muitos, a vida continua. E não queremos aqui ignorar ou minimizar a dor de quem sofre; todavia, a Palavra de Deus nos traz o acalentar de um recomeço, onde não podemos ficar presos ao passado, mas devemos prosseguir crendo num futuro melhor. Todo passado traz consigo seus heróis e seus fantasmas, e precisamos aprender a lidar com isso. Lamentações de Jeremias 3.21 nos orienta a trazermos à memória somente o que pode nos dar esperança; o mais, precisa ser superado com a graça de Deus, e deixado para trás; porque do contrário, a vida dessa pessoa poderá ficar paralisada. E essa decisão é individual. Só depende de nós. Do passado devemos extrair o aprendizado, que aplicado ao presente, nos trará a certeza de um futuro promissor. Vamos pensar por um instante na parábola tão conhecida do filho pródigo (Lc 15.11-32) onde analisaremos a posição de 3 personagens distintos: um pai com seus dois filhos; o mais velho que permanece na casa do pai, e o mais novo que pede a sua parte da herança, e vai embora. Você pode imaginar como ficou o coração desse pai ao ver o seu caçula partir? Evidentemente a bíblia nos relata com clareza o quanto esse jovem precisou se dar mal na vida, para arrepender-se e voltar à casa do pai! A despeito da dor da partida do filho, e do ultraje de ter requerido a herança do pai em vida, ele não se apega a isso; e quando vê o filho, ainda longe, esse pai cheio de compaixão corre para abraçar e beijar o seu filho pródigo (v.20), que arrependido nem se considera mais digno de ser chamado de filho (v.19). Por outro lado, nós só nos detemos no filho mais velho, quando este esboça a sua reação ao retorno do irmão. Abrigando no peito mágoa e rancor, no verso 28 está registrado que “cheio de ira”, ele se recusa a entrar para a festa, mesmo com a insistência do pai. Ele se mostra cheio de argumentos do passado (v.29) “…tantos anos que sirvo… nunca desobedeci às tuas ordens… nunca me deste um cabrito para eu festejar com os meus amigos…”. Ao passo que o pai lhe responde que tudo o que tem é dele (v.31). E mesmo assim, nota-se que ele fica irritado e não considera o irmão; mesmo vendo a alegria do pai, que certamente sofrera com a ausência do filho que se foi, esse irmão se mantém distante, ressentido, remoendo mágoas do passado, não usufruindo da alegria da festa, e tendo os pés presos pela ausência do perdão. É isso que acontece com quem vive no passado. Se isola, se ressente, remói mágoas que o fazem sofrer, e não usufrui da alegria do novo. Isso é muito sério, e precisamos mudar. Pois em II Co 5.17 está escrito que: “… se alguém está em cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram, e eis que tudo se fez novo!” Liberte-se do passado e viva para o novo de Deus! Lembre-se: Sempre é tempo de recomeçar, e você pode viver isso com a graça de Deus. “Porque os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, e os caminhos de vocês não são os meus caminhos”, diz o Senhor. “Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos são mais altos do que os pensamentos de vocês.” Isaías 55.8,9. Que Deus seja contigo, e te conceda uma vida abençoada, distante do passado que se foi!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 17.04.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 15 - Vida construída sobre a palavra de Deus!
Semana 15 – Vida construída sobre a palavra de Deus!
10 de Abril de 2022
Texto base Mateus 7.24-27
No texto proposto, a analogia da construção civil é aplicada para desenvolver a ideia da importância, e cautela que deve ser usada na edificação da espiritualidade. Chama a atenção o comparativo feito ao fato de que o atributo em voga e determinante da qualidade de espiritualidade que está sendo construída, é a sanidade mental, ou seja, alguém que pensa para fazer. Jesus afirma que o louco constrói sem fundamento sólido, enquanto o sábio busca uma base resistente para apoiar sua vida com Deus. Sem dúvida o ser humano tem, na sua essência, o desejo pelo sobrenatural, por isso, busca espiritualidade. A revista Logos & Existência em artigo assinado por João Bernardino da Silva e Lorena Bandeira da Silva, diz que “a espiritualidade é compreendida como uma dimensão constitutiva humana, caracterizada pela intimidade do ser humano com algo maior”, e isso equivale ao desejo humano por relacionamento com Deus. Todos sabem que uma casa bem construída é edificada sobre um terreno forte que resiste as intempéries, tais como vento e chuva. O mundo religioso é constantemente impactado com teorias e filosofias criadas por mentes pensantes (mas não tão pensantes assim) que idealizam uma suposta realidade espiritual, onde há um deus criado a imagem e semelhança do homem que satisfaz seus prazeres na obra de sua imaginação. Até mesmo no meio cristão existem os prevaricadores que apostatam da fé, e abraçam uma crença franksteniana destituída de qualquer fundamentação bíblica. Casa sólida é construída sobre a rocha, assim também uma boa espiritualidade é feita mediante a absorção e prática dos valores e conceitos da Palavra de Deus.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Vida construída sobre a palavra de Deus!
Vida construída sobre a palavra de Deus!
10 de Abril de 2022
Texto base Mt 5.1 e 7.24-27 (NAA)
Os evangelhos relatam com muitos detalhes, os diversos milagres que Jesus operou na sua época. A bíblia nos conta (Mt 4.23) que após percorrer toda a Galileia, ensinando, pregando e curando a muitos doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos; e que ainda de Decápolis, de Jerusalém, da Judeia e do outro lado do Jordão numerosas multidões O seguiam. Jesus tinha de fato muito trabalho a fazer. E em Mt 5.1 diz que: “Ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte. Ele se assentou e os seus discípulos se aproximaram dele.” Analisando o contexto dessa passagem, podemos extrair ensinamentos poderosos. 1º que, quando Jesus sobe ao monte, ele se distancia da multidão com o propósito de ensinar; que é a 2ª lição. Ele se assenta na posição de mestre, como os rabinos faziam quando iam ensinar. E quem se aproxima Dele? As multidões? Não. Os seus discípulos, interessados em aprender do mestre; em estarem mais próximos Dele; sabedores de que Ele tinha algo mais a tratar além dos milagres que operara em meio ao povo, no vale. Isto nos traz uma grande lição e gera uma questão: você é daquele em meio à multidão que permanece no vale, ou você sobe a montanha em busca de mais intimidade com Jesus? Pois é nesta ocasião que Ele passa a falar sobre as bem-aventuranças, ensinando diversos preceitos que compõem a base da fé cristã. E percebe-se, pelo contexto bíblico, que Jesus ficou por muito tempo com esses discípulos (todo o capítulo 6) e só no final do capítulo 7.24-25 é que Ele sintetiza e conclui o Seu ensinamento afirmando que: “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa, e ela não desabou, porque tinha sido construída sobre a rocha.” E na sequência Ele relata que o contrário, também é verdade. Que quem construiu a sua casa sobre a areia, vieram as situações da vida, e as dificuldades pelas quais todos passam, mas ela não subsistiu, e veio a cair. Quando Jesus acabara de proferir estas palavras, todos estavam maravilhados com a sua doutrina, porque Ele as ensinava como quem tinha autoridade; como quem aplicara o coração, e sabia do que estava falando! Diferente dos escribas que apenas ditavam as leis, de forma litúrgica, mas sem despertar o interesse dos ouvintes. Jesus destaca a importância da essência da Palavra, vital para todos até os nossos dias. Semelhantemente, o apóstolo Paulo em I Co 2.3-5 expressa a sua realidade, pregando o que de fato vivia naquele momento quando diz: “E foi em fraqueza, temor e grande tremor que eu estive entre vocês.” Denotando que tinha transparência de vida. “A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria…” Paulo não queria impressionar ninguém com sua prédica, ao contrário desejava a “… demonstração do Espírito e de poder, para que a fé que vocês têm não se apoiasse em sabedoria humana, mas no poder de Deus.” Tal qual Jesus, Paulo também era autêntico. O que despertava o interesse naqueles que os ouviam. E considerando-se que somos uma obra em construção para habitação do Espírito Santo (I Pe 2.5) vejamos como estão o terreno, o material e o tempo a ser dispendido na construção dessa casa espiritual. Você precisa definir o seu terreno: areia ou rocha? Pv 24.10: “Se te mostrares fraco no dia da angústia, a tua força será pequena.” Você precisa ser forte em Deus! E o material a ser usado, será o melhor, porém mais caro; ou o mais barato, e frágil? Definição do tempo a ser aplicado na construção: rápido, de qualquer jeito; ou um pouco mais demorado, com dedicação e esmero na sua construção espiritual? Lembre-se de que é você quem decide em qual terreno construir, suas bases cristãs firmadas em Deus, e em obediência à Palavra do Senhor. Invista tempo e esforço na construção da sua espiritualidade, pois só assim quando vierem as intempéries da vida, você estará solidificado na Rocha que é Cristo, e firmado resistirá em vitória! Deus te abençoe, e ótima semana!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 10.04.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 14 - A obediência como condição para a frutificação
Semana 14 – A obediência como condição para a frutificação
03 de Abril de 2022
Texto base 2 crônicas 25.7-10
A obediência é uma ação que exige comprometimento integral de todo o ser de uma pessoa. Ela explora e esgota cada gota de emoção e exige sublimidade do desejo e absoluta compenetração da mente e do coração. Pessoas obedientes possuem autocontrole e são capazes de domar seus impulsos, até mesmo as ações tidas como politicamente corretas ou absolutamente racionais, são avaliadas se devem ou não serem praticadas. O obediente tem foco em atender ao que lhe é imposto como mandamento, e isso somente é possível quando, quem impõe o ato que exige obediência, ocupa lugar de maior destaque na vida daquele que se propõe a obedecer. Embora a obediência encontra execução pelo envolvimento da mente, das emoções, dos sentimentos, da vontade e de tudo que compõe o ser de uma pessoa, ela só é possibilitada quando sabemos ouvir, e isso é um problema, pois as pessoas tendem a não saber ouvir. Sempre somos convidados a participar de cursos de oratória, mas nunca ouvi falar de um curso de “escutatória”. Todo mundo quer aprender a falar, mas poucos querem aprender a ouvir. Rubem Alves, escritor mineiro, disse que pensava em criar um curso de escutatória, mas desistiu da ideia porque cria que ninguém iria se matricular. Existem pessoas que obedecem de forma relativa, pois não ouvem o que é dito para ser feito de maneira plena e interessada. Ouvem parcialmente e tomam as conclusões de acordo com suas impressões ou vontades. É nesse contexto que o rei Saul fracassou em sua missão enquanto outro rei de Israel, Amazias, foi bem-sucedido em seu empreendimento. A diferença entre eles é a mesma diferença entre pessoas fracassadas e bem-sucedidas em todos os tempos: uns sabem ouvir para obedecer, e outros obedecem aos seus instintos porque não sabem ouvir.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 13 - Pessoas bíblicas são frutíferas!
Semana 13 – Pessoas bíblicas são frutíferas!
27 de Março de 2022
Texto base João 15.3
A Bíblia é recheada de ensinamentos práticos através de exemplos de homens e mulheres de Deus que deram o melhor para o Senhor! Entenderam que o melhor é sempre a primeira parte. Começando com a oferta dada por Abel, que foi aceita porque dera o primogênito de seu gado, o que vemos a partir de então, pelas páginas, histórias e doutrinas bíblicas, é que Deus sempre vai exigir a primeira e principal parte. O Senhor não aceita sobras do nosso tempo, da nossa disposição, dos nossos sentimentos e nem do nosso dinheiro. Ele quer e merece o melhor! Dar o melhor de tudo, e o melhor sempre é a primeira parte além de ser uma atitude espiritual que expressa devoção e admiração por Deus. Isso é algo inteligente! Quando entregamos o melhor de tudo a Deus, estamos ao mesmo tempo cumprindo um mandamento que possui promessa de recompensa, e ainda estamos garantindo a bênção divina sobre o que nos resta. Ao entregarmos o melhor dos nossos sentimentos estamos garantidos quanto a realização afetiva e sentimental, portanto estamos nos assegurando de que o nosso casamento estará no controle de Deus, e mesmo que haja dificuldades podemos ser felizes e realizados pelo suprimento afetivo que Deus nos dará. Quando damos o melhor das nossas forças, então podemos estar certos de que teremos o vigor necessário para nosso desenvolvimento profissional e para a efetivação bem-sucedida dos nossos planos e projetos de ordem pessoal, familiar ou ministerial. Quando damos as primícias da nossa renda, temos a promessa de fartura e abundante alegria, ou seja, bênção sem efeitos colaterais (dores). Dê o melhor (as primícias) para Deus e espere sempre o melhor de Deus!
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Santificando as primícias ao Senhor!
Santificando as primícias ao Senhor!
20 de Março de 2022
Texto base Êxodo 13.1-16 (NAA)
O nosso pastor Joel começou a sua prédica afirmando que: “Deus não precisa de nada!” Todavia, se alguém se prontifica a entregar algo para Deus, obrigatoriamente terá que ser o melhor! Complementou. Deus não aceita restos nem migalhas. No texto base, Deus ordena a Moisés que consagre todos os primogênitos. Isto significa o que vem primeiro; que tem a primazia. E esta é uma característica do verdadeiro servo de Deus: dar sempre o melhor ao Senhor, em todas as áreas da sua vida. E quando se fala em entrega, logo nos lembramos de um exemplo muito conhecido nas Sagradas Escrituras: quando Deus pede a Abraão o seu filho Isaque, o filho da promessa – Gn 22 – Pense por um instante como soou esse pedido aos ouvidos desse pai… Mas Abraão por fé obedece sem titubear; porque quem confia, entrega! Ele estava disposto a dar o seu melhor, o seu Isaque; e quando ele contou para o filho que ele seria o sacrifício, ele mesmo se entregou. Aleluia! Quanto ensinamento nesse episódio! E é isso que Deus espera de nós hoje: que assim como Isaque, nos entreguemos sem reservas no altar do Senhor! E isso só se faz através das nossas atitudes. Note que no verso 12 está registrado que Moisés teve atitude: “… agora sei que você teme a Deus, porque não me negou o seu filho.” Mas Deus quer o melhor de quê? Da nossa devoção, que requer tempo de entrega e disciplina. Da nossa admiração, que implica meditação e contemplação. Da nossa obediência, expressa através do acatamento de Seus preceitos em amor. Em amor, porque Jesus resumiu os 613 mandamentos do AT, em dois: amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo (Mt 22.37-39) porque quando se ama, se obedece e se entrega o melhor. Deus requer o melhor dos nossos sentimentos, onde expressamos o nosso apego e afeição a Jesus; o melhor das nossas forças, que requer ânimo e coragem para prosseguir. E por fim, Deus requer o melhor da nossa renda, onde se evidencia o desprendimento material. Pessoas materialistas e apegadas ao dinheiro e coisas materiais, não conseguem entregar o seu melhor ao Senhor: porque amam ao dinheiro, e esse amor é a raiz de todos os males (1 Tm 6.10) e se embaraçam e se envolvem demais com as coisas terrenas (2 Tm 2.4). Cuidado com isso! Jesus já alertara em Mt 6.21 que, onde estivesse o seu tesouro, ali também estaria o seu coração. Então a pergunta é: quem dá o melhor para Deus? Os salvos em Cristo Jesus – Ex 13.3: “Lembrem-se do dia em que vocês saíram do Egito…” trazendo essa verdade para os nossos dias, somente aqueles que saíram do mundo (Egito), e abandonaram seus costumes carnais e atitudes que desagradavam a Deus, são capazes de dar o melhor para o Senhor; porque nada é maior do que a fidelidade e entrega a Ele. Nós fomos resgatados do domínio das trevas e transportados para o Reino do Seu amor (Cl 1.13)! Aleluia! Não queira dar o seu melhor, sem se dar. Quem dá o melhor para Deus? Os abençoados e gratos – Ex 13.5: “Quando o Senhor … der a vocês, terra que mana leite e mel.” Esta é a promessa de um Deus fiel e cheio de amor! Pessoas que reconhecem o amor de Jesus e nutrem gratidão, são pessoas abençoadas que sempre dão o seu melhor. Ao passo que, pessoas que se sentem carentes de bênçãos ou amaldiçoadas, não conseguem dar o melhor. E avalie o quanto nós temos a agradecer! Só pode dar o melhor para Deus as – pessoas autênticas – Ex 13.6,7: “…vocês comerão pães sem fermento…” Ora, o fermento nada mais é do que um organismo de origem vegetal, que tem o poder de conferir volume àquilo que não tem. Ele evidencia uma aparência que na realidade não existe. Pessoas hipócritas, que vivem de aparência, não podem dar o melhor para Deus, porque o Senhor sonda e conhece os corações. Agora, o cristão genuíno que é o que é em qualquer lugar e situação, esse sim, é capaz de dar o seu melhor. E por fim, só dão o melhor para Deus aquelas – pessoas de família – Ex 13.8: “… vocês dirão a seus filhos: Isto é pelo que o Senhor nos fez…” Curioso, por que Deus traz a família para esse contexto? Para que a família seja espiritualmente cuidada, e esteja conectada ao Senhor. Pessoas que priorizam a família não negligenciam a oração, o bom testemunho e evangelização dos seus, porque desejam levá-los a Cristo! E então a família, passa a entregar o melhor para Deus. E isto é por demais precioso! Nosso pastor conclui com o verso 11 do texto base: “Quando o Senhor os tiver introduzido na terra…” isso implica que somente as pessoas que “entraram na terra” vivem dando o melhor para Deus, porque entregaram o governo de suas vidas a Ele. Os salvos, abençoados e agradecidos, que são autênticos em seu modo de viver, e cuidam espiritualmente da sua família, estes sim, entregam o seu melhor ao Senhor. Tenha uma excelente semana, fazendo sempre o seu melhor!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 20.03.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 12 - Santificando as primícias ao Senhor!
Semana 12 – Santificando as primícias ao Senhor!
20 de Março de 2022
Texto base Êxodo 13.1-15
A Bíblia é recheada de ensinamentos práticos através de exemplos de homens e mulheres de Deus que deram o melhor para o Senhor! Entenderam que o melhor é sempre a primeira parte. Começando com a oferta dada por Abel, que foi aceita porque dera o primogênito de seu gado, o que vemos a partir de então, pelas páginas, histórias e doutrinas bíblicas, é que Deus sempre vai exigir a primeira e principal parte. O Senhor não aceita sobras do nosso tempo, da nossa disposição, dos nossos sentimentos e nem do nosso dinheiro. Ele quer e merece o melhor! Dar o melhor de tudo, e o melhor sempre é a primeira parte além de ser uma atitude espiritual que expressa devoção e admiração por Deus. Isso é algo inteligente! Quando entregamos o melhor de tudo a Deus, estamos ao mesmo tempo cumprindo um mandamento que possui promessa de recompensa, e ainda estamos garantindo a bênção divina sobre o que nos resta. Ao entregarmos o melhor dos nossos sentimentos estamos garantidos quanto a realização afetiva e sentimental, portanto estamos nos assegurando de que o nosso casamento estará no controle de Deus, e mesmo que haja dificuldades podemos ser felizes e realizados pelo suprimento afetivo que Deus nos dará. Quando damos o melhor das nossas forças, então podemos estar certos de que teremos o vigor necessário para nosso desenvolvimento profissional e para a efetivação bem-sucedida dos nossos planos e projetos de ordem pessoal, familiar ou ministerial. Quando damos as primícias da nossa renda, temos a promessa de fartura e abundante alegria, ou seja, bênção sem efeitos colaterais (dores). Dê o melhor (as primícias) para Deus e espere sempre o melhor de Deus!
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Curando a impureza da Alma!
Curando a impureza da Alma!
13 de Março de 2022
Texto base Levítico 13.1-3 (NAA)
O livro de Levítico deve ser entendido pelos símbolos e figuras que apresenta, pois expressam verdades espirituais preciosas. E baseado nesse texto, faremos hoje uma analogia entre o poder destrutivo do pecado, e a lepra, com suas similaridades. Considerada a doença mais antiga do mundo (arqueólogos sugerem que a lepra surgiu há cerca de 4000 anos) a lepra foi catalogada desde o antigo Egito; tal qual o pecado, que também existe desde o Éden. Logo, a lepra é antiga, e o pecado também; a lepra contagia, o pecado também; a lepra é mortal; e o pecado também mata a alma, e afasta a pessoa de Deus. Quantas pessoas estão morrendo por não cuidarem da sua saúde? O uso de álcool e de drogas, causam destruição e levam à morte! Precisamos aprender a viver melhor, com menos stress e maior qualidade de vida! Sem trabalhar além do que se deve; tendo tempo para cuidar da mente, do corpo e da família; valorizando os relacionamentos, e sendo feliz! A lepra afasta as pessoas, o pecado também. A lepra traz prejuízos físicos, sociais e emocionais; o pecado também. O pecado faz com que as pessoas se sintam desvalorizadas; emocionalmente abaladas, e com os relacionamentos prejudicados. O leproso só ficava à vontade no leprosário; em qualquer outro lugar ele sentia-se incomodado. Assim como o pecador só se sente à vontade em meio ao pecado; o ambiente santo e consagrado a Deus, o incomoda. Salmo 1.5 nos diz que “… os ímpios não prevalecerão no juízo, nem os pecadores, na congregação dos justos.” No Antigo Testamento, a lepra era vista como uma forma de Deus punir o pecado. Por ex. Miriã, que se rebelou no seu interior e ficou leprosa (Nm 12.10); e Uzias, que devido ao seu orgulho (2 Cr 26.16,19), por não reconhecer o seu erro, e anda se indignar contra os sacerdotes, também ficou leproso. Vemos no texto base, 4 indicativos de que a pessoa está com lepra: o inchaço na pele; pústula; mancha lustrosa e pelos brancos. Vamos analisar cada um deles. 1º – Inchaço na pele – denota o orgulho e a exaltação de si mesmo. A pessoa se torna soberba, orgulhosa, trazendo para si as glórias de seus próprios feitos. A bíblia nos diz que Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6). Ainda em Pv 16.18 está escrito que: “Antes da ruína vem a soberba, e o espírito orgulhoso precede a queda”. Isso aconteceu com Lúcifer, com Eva e Adão, dentre outros. Que o Senhor nos guarde disso! 2º – Pústula – inflamação interior que produz pus. A lepra é uma bactéria que entra no organismo e contagia o corpo de forma geral. Pode até demorar um tempo para manifestar-se, mas ela está lá. Representa as más intenções escondidas no interior, mas que pode aflorar. Assim como o pecado pode estar incubado no coração de alguns, mas em algum momento ele se manifesta. 3º – Mancha lustrosa – era a identificação clara e visível de que aquilo era lepra. Simboliza as emoções danificadas e descontroladas, que acusam a presença do pecado. E por fim, 4º – Pelos brancos – que apontam para o envelhecimento, indicando a perda das forças. Era a identificação final de que era lepra. Quando envelhecemos, o nosso sistema nervoso apresenta redução no número de neurônios, e na intensidade dos reflexos; os cromossomos se desgastam; o metabolismo das células se descontrolam; a replicação celular não é mais a mesma; e existe uma considerável redução do potencial regenerativo dos tecidos, o que torna evidente, a chegada da idade. Semelhantemente à lepra, o pecado também degenera o homem, fazendo suas forças espirituais diminuírem. Ele fragiliza a espiritualidade e causa a perda da devoção. A pessoa perde o desejo pelas coisas de Deus e o Seu Reino; não ora mais como antes; não lê a Palavra; não se alimenta espiritualmente como deveria e, portanto, fica desnutrida e adoece a sua alma; perdendo o vigor e a disposição de servir ao Senhor com alegria. O leproso deveria ser colocado em isolamento (v.3) porque era prejudicial à sociedade pelo risco do contágio. Da mesma forma, a Bíblia ordena que nos afastemos daqueles que vivem deliberadamente no pecado: “Mas, agora, escrevo a vocês que não se associem com alguém que, dizendo-se irmão, for devasso, avarento, idólatra, maldizente, bêbado ou ladrão; nem mesmo comam com alguém assim.” (1 Co 5.11). Mas então, o que fazer com o leproso? Com o pecador? A resposta é simples: Deve-se conduzi-lo ao Sacerdote! Ao nosso Sumo Sacerdote Jesus! Porque no livro de Hebreus, capítulo 7, a partir do verso 22, está escrito que Jesus se tornou fiador de uma superior aliança, que só Ele tem o sacerdócio imutável, e pode salvar totalmente os que por Ele se aproximam de Deus! Aleluia! No evangelho de Mateus, capítulo 8, está registrada a história de um leproso da cidade de Cafarnaum. A bíblia nos conta que esse homem leproso se aproxima de Jesus, O adora e fala: “Senhor, se quiser, pode me purificar. E Jesus, estendendo a mão, tocou nele, dizendo: — Quero, sim. Fique limpo! E, no mesmo instante, ele ficou limpo da sua lepra.” Que extraordinário! Note o amor expresso na resposta do Mestre! Esse mesmo Jesus está sempre pronto e desejoso de nos limpar de toda lepra, e de todo o pecado do mundo! Você já sentiu o toque de Jesus? Acredite, Ele pode e quer te tocar, e purificar de todo mal! Busque uma vida de intimidade com Deus, e que em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte óleo sobre a sua cabeça (Ec 9.8). Que Deus seja contigo, e te conceda uma semana muito abençoada!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 13.03.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 11 - Curando a impureza da Alma!
Semana 11 – Curando a impureza da Alma!
13 de Março de 2022
Texto base Levítico 13.1-3
A lepra é conhecida como a doença mais antiga do mundo, afetando a humanidade há pelo menos 4000 anos, e tendo seus primeiros registros escritos conhecidos encontrados no Egito, datando de 1350 a.C. Dessa forma, era muito comum nos tempos em que a Bíblia foi escrita a existência e manifestação da lepra, a qual era incurável e exigia o isolamento do leproso por ser contagiosa e altamente transmissível. Os sacerdotes se incumbiam de cuidar dos leprosos isolando-os, pois, a lepra era tida como um castigo divino para os transgressores da Lei de Deus. A doença é causada por um bacilo que entra no organismo humano e se espalha por todo o corpo mesmo sendo algo que se manifesta exteriormente. A lepra corrompe o corpo, compromete os nervos e tira a sensibilidade da pele. O leproso corre o risco de se autodestruir sem perceber. O bacilo da lepra pode ficar alojado no interior de uma pessoa por muito tempo, antes de se manifestar de forma visível através das manchas que aparecem na pele. Desde o Antigo Testamento encontramos personagens bíblicos que eram leprosos e muitos foram milagrosamente curados. Analogicamente, tendo em vista que o livro de Levítico traz muitas figuras para representar situações espirituais, podemos afirmar que a lepra se assemelha ao pecado, ou seja, as características da doença são parecidas, no sentido espiritual, com o pecado. O vírus do pecado fica incubado no coração da pessoa contaminada e pode demorar para se expressar por meio de orgulho, vaidade, inveja, ambição, rebeldia e tantas outras manifestações; mas quando se manifesta faz com que a pessoa fique manchada diante dos olhos de outras pessoas. Assim como a lepra, o pecado também tem o poder de contágio e a Bíblia recomenda afastar-se daqueles que vivem deliberadamente na prática do pecado. Portanto, tome cuidado com a lepra espiritual, o pecado, tanto no seu interior como nas pessoas do seu convívio.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Pessoas frutíferas tomam banho!
Pessoas frutíferas tomam banho!
06 de Março de 2022
Texto base João 13.5-15 (NAA)
Além de essencial para a preservação da vida na Terra, sabemos que a água, na Bíblia Sagrada, simboliza a Palavra de Deus que limpa e regenera o homem de toda sujeira do pecado e do mundo. No Evangelho de João, capítulo 3, vemos Jesus se encontrando com um dos principais dos judeus, chamado Nicodemos, que O reconhece como Mestre vindo da parte de Deus, e se surpreende ao ouvir Jesus afirmar que se alguém não nascesse de novo, não poderia ver o Reino de Deus. E ele admirado, pergunta a Jesus como isso seria possível, um homem voltar ao ventre materno e nascer de novo? Jesus então lhe explica que esse novo nascimento, só seria possível se fosse da água e do Espírito, e que só assim ele poderia entrar no Reino de Deus. No mesmo livro de João, capítulo 15.3 Jesus diz aos seus discípulos que eles já estavam limpos, por causa da Palavra que Ele lhes falara. E essa mesma Palavra nos fala de regeneração em I Pedro 1.13, onde está escrito: “Porque vocês foram regenerados não de semente corruptível, mas de semente incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.” Uma vez entendida a importância da “água”, queremos agora nos deter numa passagem que nos traz um grande ensinamento, quando Jesus lava os pés dos Seus discípulos, em João 13.5. Naquela cultura, lavar os pés empoeirados dos viajantes, era um ato litúrgico, higiênico e hospitaleiro. E isso cabia aos servos. Mas Jesus nos dá o grande exemplo de humildade, “servindo” aos seus discípulos nessa atitude tão inesperada de amor. Pedro questiona ao Senhor, e por um momento não O deixa lavar os seus pés; até que ele entende que, se Jesus não o fizesse, ele não teria parte com Ele. Então Pedro fala no verso 9.a: “Senhor, não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça.” Ao que Jesus lhe respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar nada, a não ser os pés, pois, quanto ao mais, está todo limpo.” Jesus fala aqui daquele que é limpo, e daquele que é sujo. Os limpos precisam apenas lavar os pés; e os sujos precisam lavar as mãos e a cabeça. Vamos pensar nisso por um instante. Depois do Sangue de Jesus, representando a Sua morte expiatória, que nos trouxe o perdão, gerando vida e salvação; o 2º elemento muito importante é a água, que está associada à limpeza da mente e do coração. Quando Jesus fala de lavar os pés, trazendo para os nossos dias, significa o cuidado que temos que ter por onde andamos. Nossas decisões e ações representam o nosso caminhar. Cristãos verdadeiros vivem lavando os seus pés, pois andam em dois lugares perigosos: o mundo, com suas ideologias distantes de Deus, onde o salmista Davi no salmo 1º fala para não se deter no caminho dos pecadores, nem se assentar na roda dos escarnecedores; e a igreja, onde precisamos guardar os nossos pés ao entrarmos na Casa de Deus (Ecl 5.1), com reverência e temor diante da soberania do Criador. Quando Jesus fala de lavar as mãos, representa o nosso trabalho, e precisamos passar por dois testes: pelo teste da legitimidade nos questionando: “É lícito o que eu vou fazer?” Porque o apóstolo Paulo nos exorta (I Co 6.12) que tudo nos é lícito, mas nem tudo nos convêm; e pelo teste da dedicação, para que possamos prosperar. Pv. 22.29 diz: “Você está vendo alguém que é habilidoso naquilo que faz? Ele será posto diante de reis; não estará a serviço da plebe.” E por fim, quando Jesus fala de lavar a cabeça, representa o cuidado que devemos ter com o que pensamos, em harmonia com a Palavra de Deus. II Co 10.4-5 fala do processo de libertação: “Porque as armas da nossa luta não são carnais, mas poderosas em Deus, para destruir fortalezas. Destruímos raciocínios falaciosos e toda arrogância que se levanta contra o conhecimento de Deus, e levamos cativo todo pensamento à obediência de Cristo.” Concluímos então que, existem pessoas que precisam lavar apenas os pés, e outras que precisam lavar a cabeça e as mãos. Reflita em qual desses grupos você se encaixa, e tenha uma semana abençoada!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 06.03.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 10 - Pessoas frutíferas tomam banho!
Semana 10 – Pessoas frutíferas tomam banho!
06 de Março de 2022
Texto base João 13.4-10
A passagem bíblica que serve de iluminação para esse texto, traz o aspecto literal de uma prática de purificação feita pelos judeus, em lavar os pés antes de entrar numa casa e participar de uma refeição. Na verdade, era uma conduta religiosa, mas com aspecto de higienização e conforto para os pés do hóspede que havia caminhado naquelas ruas poeirentas. Acredito que podemos, a partir da literalidade do fato, buscar uma aplicação para o nosso cotidiano. A lavagem dos pés pode representar a importância de vigilância sobre os lugares por onde andamos, pois existem lugares que contaminam as pessoas! São ambientes perigosos, e andar em lugares perigosos pode representar um risco para sua vida, assim como caminhar em lugares pecaminosos coloca em risco a sua espiritualidade. Se você estiver andando num ponto de drogas corre risco de ser confundido com um traficante e, se estiver num bordel, será tido como uma pessoa imoral. Depois que Jesus explica para Pedro a importância de lavar os pés (e o ameaça: “se eu não lavar você não tem parte comigo”), o apóstolo então pede que também lave suas mãos e cabeça, e nesta analogia as mãos podem representar nossas obras e a cabeça nossa forma de pensar. Portanto, precisamos fazer coisas boas que não comprometam nossa espiritualidade e também alimentarmos a mente com matéria-prima que produza pensamentos puros. Jesus diz para Pedro que não precisa lavar mais nada a não ser os pés, mas isso para aqueles “que já se banharam”. Penso que pessoas que experimentaram o novo nascimento e a regeneração das suas mentes, precisam ter um cuidado especial na escolha dos lugares que irão frequentar, pois a atmosfera espiritual de determinados lugares pode comprometer a espiritualidade. Aconselho-te a cuidar do teu andar para manter boas as tuas obras e os teus pensamentos.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Pessoas santas são frutíferas!
Pessoas santas são frutíferas!
27 de Fevereiro de 2022
Texto base I Pe 1.14-15 (NAA)
Sabemos que os conflitos da vida são inerentes a todos nós, e a tendência natural é caminharmos para as crises que geram destruição. Todavia, quando aprendemos com Deus a lidar com esses conflitos, nos livramos das crises. Até o próprio Deus tem os Seus conflitos, mas a grande diferença é que os conflitos não O têm! As pessoas reagem de forma diferente diante de seus conflitos, porque isso depende dos seus próprios atributos e características pessoais. Mas aprendemos com Deus a vencermos os conflitos de forma que não entremos em crise, analisando os atributos de Deus a seguir: Deus é santo, e não tolera o pecado; por isso Ele se ira e exerce justiça de forma punitiva; ao mesmo tempo em que expressa sua misericórdia. Foi assim no Éden, quando pela santidade de Deus, Ele se ira com a desobediência do homem; trazendo a devida punição como justiça, ao mesmo tempo em que apresenta a Sua misericórdia, provendo proteção para Adão e Eva vestindo-os quando se viram nuns, e preservando a possibilidade de vida eterna, afastando-os da árvore da vida. Semelhantemente por Sua santidade, no dilúvio Deus se ira com a iniquidade do povo, mas é justo ao decretar a destruição da Terra, e pratica misericórdia ao ordenar a construção da arca, e a possibilidade de salvação para todos aqueles que cressem. Na parábola do filho pródigo (Lc 15.11), vemos no pai a representação do próprio Deus, que dada a Sua santidade fica irado com a atitude do filho; executa justiça quando o vê em dificuldade e o deixa sofrer; e age com misericórdia, estando com os braços abertos para recebê-lo de volta, restituindo-lhe a posição de filho. Deus não tem crise! E quem aprende a lidar com seus conflitos, também não entra em crise! Aleluia! Guarde isso: Toda mensagem de Deus conduz a Jesus! Como? Isaías 53 nos diz que quando Jesus subiu à cruz, Ele levou consigo os Seus atributos: Ele foi à cruz com santidade, porque nunca pecou; a ira de Deus estava sobre Jesus, por causa dos pecados da humanidade – final do v.6 nos diz: “… e o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.” O juízo de Deus se cumpriu em Jesus, v.5: “Mas ele foi traspassado por causa das nossas transgressões e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos sarados.” Mas depois de todo o sofrimento, no versículo 11 vemos que a misericórdia triunfou na ressureição de Jesus! “Ele verá o fruto do trabalho de sua alma e ficará satisfeito. O meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.” Aleluia! A ira de Deus foi aplacada e a misericórdia prevaleceu! Em João 19.30 está registrado que: “Tendo-o provado, Jesus disse: “Está consumado! ” Com isso, curvou a cabeça e entregou o espírito.” Isto porque Jesus cumpriu tudo! O profeta Zacarias viveu um tempo de muitas dificuldades devido às consequências dos pecados de seus antepassados, que trouxeram a ira de Deus: “O Senhor ficou muito irado com os pais de vocês.” Mas como Deus sempre age com misericórdia, no verso 6 está escrito que as palavras e estatutos prescritos aos profetas, alcançaram os seus pais e eles se arrependeram, e por isso alcançaram as promessas! Por esta razão, o verso 17 nos diz que as cidades voltarão a transbordar de bens; que o Senhor voltará a consolar Sião e escolherá Jerusalém. O arrependimento precede às promessas! Por isso não devemos correr atrás das promessas, mas sim, atrás do Sangue do Cordeiro que tira o pecado do mundo! Os que assim agem, certamente saberão lidar com seus conflitos e não entrarão em crise! Lembre-se: Preserve a santidade porque dela virá todas as coisas, e por ela se mantêm todos os demais atributos. Que Deus seja contigo, e abençoe a sua semana!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 27.02.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 09 - Pessoas santas são frutíferas!
Semana 09 – Pessoas santas são frutíferas!
27 de Fevereiro de 2022
Texto base João 15.2
Há um clamor por toda terra, embora seja ouvido como um sussurro em apenas alguns poucos lugares, o grito dos desesperados que imploram por misericórdia. Almas que vivem nos extremos da miséria ou na ostentação das riquezas e caminham para a agonia eterna do distanciamento de Deus. Elas gritam e nem mesmo sabem que estão gritando. Há um vazio, uma angústia, um som abafado indecifrável que expressa algo que quase ninguém entende. E por que ouviremos? Afinal, temos os nossos próprios gritos por sucesso, suprimento, riquezas e poder temporal. O grito delas não incomoda porque incomodar-se significa mexer no coração e no bolso. Esse grito é a razão de existir da igreja, e o embasamento bíblico para ordenarmos os dízimos e as ofertas em nossos templos; e muitos julgam que é necessário abafar o grito.
Temos uma lógica para fazer silenciar o incômodo que esse grito pode nos causar: Os missionários sem missão! Aqueles que não se ocupam com o trabalho e pensam o tempo todo em si mesmos, por isso a missão são eles próprios. Além disso, temos nosso dia a dia e são muitas as inquietações com emprego e as dificuldades financeiras para o sustento das nossas famílias. Muitos dos que gritam até são capazes de matar aqueles que os ouvem, pois não se importam com o seu próprio grito e, talvez nem conseguem ouvi-lo. Todavia, mesmo quando dominados pelo silêncio é impossível não ouvir a voz mansa e firme do Senhor a dizer: “Livra os que estão sendo levados à morte, detém os que vão tropeçando para a matança.” (Provérbios 24.11).
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
O homem e os porcos
O homem e os porcos
20 de Fevereiro de 2022
Texto base Mc 5.16-20 (NAA)
No evangelho de Marcos, nos capítulos 4 e 5, vemos Jesus acalmando duas tempestades distintas num mesmo dia: uma tempestade externa, e uma tempestade interna. No capítulo 4.35, o Senhor convida seus discípulos a passarem para a outra margem do mar da Galileia; e eles despedindo as multidões, seguiram com Jesus mar adentro no barco. De repente, levantou-se um grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco de tal forma, que o mesmo já estava se enchendo de água! Os discípulos apavorados, acordaram Jesus que dormia tranquilo na popa. Jesus então, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar que se acalmasse; o vento se aquietou e se fez grande bonança. Vendo esse milagre extraordinário no meio do mar, os discípulos possuídos de grande temor, perguntavam uns aos outros, quem era esse Jesus que até o vento e o mar lhe obedeciam! Que domínio incontestável! Na sequência, quando eles chegam à outra margem do mar (Mc 5.1) à terra dos gerasenos, ao sair do barco, um homem possuído de espírito imundo veio dos túmulos ao encontro de Jesus. Esse homem vivia nos sepulcros, e ninguém podia prendê-lo, nem mesmo com correntes. Ele andava nu, gritando de noite e de dia, por entre os túmulos e pelos montes, ferindo-se com pedras, e ninguém podia detê-lo. Que situação deplorável desse ser humano! Endemoninhado, oprimido, perturbado, sem paz, um homem cativo de Satanás com uma tempestade imensurável no seu interior! Assim como Jesus acalmara a tempestade no mar (externa), Ele se compadece dessa vida, e também acalma a tempestade da sua alma (interna)! Aprenda uma coisa meu irmão, minha irmã: Não existe tempestade na sua vida, seja ela de caráter externo, representada pelas dificuldades da vida; ou mesmo interna, trazendo confusão às suas emoções ou roubando-lhe a paz, que Jesus não possa acalmar! Confie no Senhor que é perito em acalmar qualquer tempestade que lhe sobrevier! Aleluia! Jesus realiza um grande milagre ao libertar esse pobre homem! E os demônios que dominavam aquela vida, pediram ao Senhor que os deixassem entrar numa manada de porcos que estavam pastando ali pelo monte, e Jesus permitiu. Desta forma, cerca de 2.000 porcos precipitaram-se despenhadeiro abaixo, e se afogaram no mar. Ocorre que, os empresários da suinocultura daquela região, ficaram tão enfurecidos com tamanho prejuízo, que pediram insistentemente a Jesus que se retirasse de lá. Eles sequer atentaram para o milagre de libertação que ocorrera na vida daquele homem! Estavam tão presos aos seus próprios interesses financeiros, que não se importavam com a alma, ou o bem-estar de ninguém. Aquele homem que outrora andava nu, gritando e desequilibrado; que se autodestruía e vitimizava, ferindo-se com pedras em profundo desespero, é encontrado agora assentado, vestido e em perfeito juízo (v.15)! Aleluia! Só Jesus faz isso! Ele traz calma e estabilidade às emoções! Você consegue imaginar a alegria e gratidão no coração desse homem, cujo nome sequer é citado? A bíblia relata que ele se apega a Jesus de tal forma, que chega a pedir com insistência que Jesus o deixasse ficar com ele! O homem, agora liberto, queria ir embora com Jesus, que se tornara a sua prioridade de vida! Só que o Senhor lhe ensina que a sua 1ª missão deveria começar em sua casa, quando Ele diz: “Vá para a sua casa, para os seus parentes, e conte-lhes tudo o que o Senhor fez por você e como teve compaixão de você” (v.19) Da mesma forma, meu irmão, minha irmã, o seu testemunho pessoal começa na sua casa, quando você fala e valoriza o que Deus é, e faz na sua vida. Esse homem se torna um verdadeiro evangelista, proclamando em Decápolis (10 cidades) tudo o que Jesus lhe tinha feito e como fora totalmente liberto de suas cadeias (v.20). Que testemunho maravilhoso da atuação de Deus! Tempestades externas ou internas? Jesus pode acalmar qualquer uma delas. O homem ou os porcos, o que mais importa? Uma vida salva e liberta, ou uma vida regalada de bens materiais, mas aprisionada e sem paz? Lembre-se: a escolha é sempre nossa. Renda-se a Cristo, e permita que Ele acalme a tempestade da sua alma, e encha o seu coração de alegria e paz. Que Deus seja contigo, e conceda uma semana muito abençoada!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 20.02.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 08 - O homem e os porcos!
Semana 08 – O homem e os porcos!
20 de Fevereiro de 2022
Texto base Marcos 5.16-20
Um homem estava sofrendo sob o jugo da escravidão imposta por demônios que dominavam sua mente, e o incitavam a atentar contra a sua própria vida a ponto de levá-lo a ferir-se com pedras. Gritava e perambulava nos montes e no cemitério. Ele não tinha amigos e estava distante da família, e as inúmeras tentativas de resgatá-lo haviam sido frustradas. Alguns porcos estavam pastando naquela região e representavam a riqueza de muitas famílias que tinham o sustento e a ostentação de uma vida, privilegiada baseada na suinocultura. Quando Jesus chega naquelas bandas, impõe a necessidade de que aquelas pessoas façam uma escolha entre o homem ou os porcos. Eles escolhem os porcos! O bem-estar do homem não lhes importava mais do que o seu próprio bem-estar, pois tais pessoas priorizavam o valor material e em função dos mesmos viviam. Jesus liberta o homem e lhe indica a direção da verdadeira frutificação na vida. Enquanto isso, os porcos morrem e aqueles que vivem em função da riqueza que eles representavam, ficam frustrados e raivosos. Temos na imagem desse homem liberto, a configuração da verdadeira frutificação, a qual dá sentido e significância à existência neste mundo. Aquele homem deseja estar com Jesus, e o SENHOR indica o que significa estar com Ele, ou seja, frutificar em casa e no mundo. Jesus lhe diz para ir para casa e contar o que lhe aconteceu, e movido por essa missão, ele anuncia aos seus parentes e também por toda aquela região, composta por 10 cidades, o que Jesus fizera. Enquanto pessoas frutificam na busca de riquezas materiais que se perdem, existem aqueles que frutificam em valores espirituais em favor da sua família e do mundo. Os tais sabem que a missão começa em casa e termina no mundo. E você? Valoriza pessoas ou porcos?
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
A necessidade de evangelizar!
A necessidade de evangelizar!
13 de Fevereiro de 2022
Texto base Ex 4.12, Rm 15.20 (NAA)
Evangelizar é uma necessidade de Deus, que deseja que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade (I Tm 2.4). E o verdadeiro cristão também tem intrínseco essa mesma necessidade, ele precisa evangelizar, porque isso autentica a sua condição de servo! 174 vezes na bíblia somos chamados de “servos”, e o apóstolo Paulo encara essa necessidade de evangelizar como uma obrigação quando exclama: “Aí de mim se não pregar o evangelho!” (I Co 9.16) Pessoas estão morrendo sem Deus, e não podemos ser omissos! Por isso, somos constrangidos a fazer a parte que nos cabe. Cremos num Deus de amor que enviou o Seu Filho para nos salvar, e conhecemos de cór o texto de João 3.16 que diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”, mas às vezes parece que alguns esquecem o complemento do texto, 2 versículos abaixo, em João 3.18 que nos diz que “Quem nele crê não é condenado; mas o que não crê já está condenado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Falamos aqui de condenação eterna; de céu e de inferno, que são reais; e isto precisa ser considerado. Novamente faço menção do apóstolo Paulo, em I Co 15.19, que diz que “Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos as pessoas mais infelizes deste mundo.” Você sabe onde passará a sua eternidade? Pense nisso… E no texto base de Exôdo 4.12, Deus tratando com Moisés, nos apresenta princípios cabíveis ao nosso dia a dia. Perfeitamente adequados ao século XXI, quando Ele diz: “Agora vá, e Eu serei com a sua boca e lhe ensinarei o que deve falar”. Tal qual a ordem imperativa de Jesus em Mc 16.15 quando Ele diz: “Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda a criatura”, apesar de contextos distintos, o princípio e a ordem são os mesmos: Temos que ir! E o texto de Êxodo ainda nos chama à urgência do cumprimento desta ordem: “Agora!” Note que Jesus disse em Mt 5.14 que nós somos a luz do mundo. Curioso, por que “luz”? Porque a velocidade da luz é de 300 mil km por segundo! Deus tem pressa nesse tempo que se chama “hoje” e nós precisamos FALAR! Abrir os nossos lábios e deixar que o Espírito Santo nos conduza! Quando o povo de Deus se viu frente ao mar, saindo do Egito, cercado por montanhas e perseguidos por Faraó e seu exército, a ordem era para que marchassem rumo às águas do mar! Se eles não dessem o 1º passo ali, não teríamos registrado nas Sagradas Escrituras a abertura do Mar Vermelho. Aleluia! O Senhor conta com a sua iniciativa meu irmão! A sua atitude será a sua resposta ao “Vá” de Deus. Apenas mais 2 textos conhecidos sobre essa verdade. Deus perguntou a Isaías: “A quem enviarei? Quem irá por nós?” (Is. 6.8,9) e ele respondeu: “Eis-me aqui, envia-me a mim.” Na sequência Deus disse a Isaías: “Vá e diga a este povo…” Ainda, Deus ordenou a Jonas: “Levante-se, vá à grande cidade de Nínive e pregue…” (Jonas 1.2) ele desobedece, passa por tudo o que passou, fica refletindo três dias na barriga de um grande peixe, e quando se arrepende e resolve obedecer a Deus, 2 capítulos depois em Jonas 3.2, o que Deus lhe disse? “Levante-se, vá à grande cidade de Nínive e pregue…” Apesar de toda a situação, Deus não mudou a Sua ordem! Porque Deus é imutável! E essa mesma ordem ecoa em nossos ouvidos hoje. Por isso, ratifico a importância do falar. Até porque a fé vem pelo ouvir, e o ouvir, pela palavra de Cristo (Rm 10.17). E como afirmamos no início que o desejo de Deus é que todos sejam salvos, nesse mesmo texto, no verso 13 está escrito que “Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.” Mas leia a sequência, verso14: “Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue?” É aqui que nós entramos meu irmão, minha irmã! Independentemente da nossa condição de expressão: mais introvertido, ou mais extrovertido; não importa, Deus nos usa como quer, pois é Ele que nos capacita! E precisamos estar dispostos na prateleira de Deus, para que ao Seu tempo Ele nos use conforme a Sua vontade! Busque intimidade com Jesus e a Sua palavra, daí então você terá conteúdo e poderá ser instrumento de Deus para salvação de almas! Crie oportunidades, e tenha uma excelente semana evangelizando pessoas para glória de Deus!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 13.02.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 07 - A necessidade de evangelizar!
Semana 07 – A necessidade de evangelizar!
13 de Fevereiro de 2022
Texto base Êxodo 4.12 e romanos 15.20
É preciso ocupar a cadeira vazia! Com essa expressão identifico a necessidade de ocupar-se em fazer aquilo que é necessário e ninguém se dispôs a realizar, e nessa linha o apóstolo Paulo constrói seu raciocínio evangelístico procurando pregar onde ainda ninguém havia pregando. O mundo tem quase 8 bilhões de pessoas onde 38% delas tem acesso ao evangelho, mas optaram por não seguir a Cristo, enquanto 29% nunca ouviram sobre Jesus – cerca de 2 bilhões de pessoas. Isso significa que 1 entre cada quatro pessoas do mundo nunca ouviram falar de Jesus! Dos cerca de 400 mil missionários que estão atuando em missões transculturais, apenas 12 mil deles estão pregando para esses 2 bilhões de pessoas. Todos os cristãos do mundo ganham anualmente cerca de 42 trilhões de dólares. Ofertam apenas 2% disso para a causa de Cristo na terra (Cerca de 700 bilhões de dólares) e desses 2%, pouco mais de 6% são destinados aos projetos missionários específicos, ou seja, 45 milhões de dólares por ano. Do valor total ofertado para missões apenas 1% é destinado ao trabalho que é feito com os 2 bilhões de pessoas não alcançados. Anualmente os americanos gastam mais em roupas de halloween para seus animais de estimação, do que os cristãos investem para a evangelização dos 2 bilhões de não alcançados. Resumindo, no mundo apenas 3% da força missionária recebe cerca de 1% dos recursos arrecadados para o serviço cristão para alcançar os 2 bilhões de pessoas que nunca ouviram de Cristo. Se pensarmos no Brasil, as cadeiras estão vazias em 309 municípios onde existem menos de 2% de cristãos evangélicos da população e mais de uma dezena destes não tem nenhuma igreja evangélica. Por que enviar missionários ou abrir novas igrejas em Rondônia onde 33,8% da população é crente, enquanto no Piauí o índice é de 9,7%? Temos, com base em dados oficiais de 2018, 30 missionários para trabalhar com 9.421 famílias de ciganos. Existem no Brasil 2.000 comunidades quilombolas, 6.000 povoados rurais, 10.000 comunidades ribeirinhas, 164 povos indígenas e 15 milhões de sertanejos não alcançadas pelo evangelho. Diante desse quadro real a mensagem paulina, somos desafiados a anunciar o poder do sangue carmesim para perdoar pecados onde houver necessidade.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Como evangelizar pessoas?
Como evangelizar pessoas?
06 de Fevereiro de 2022
Texto base Mc 16.15 (NAA)
Este texto tão conhecido do evangelho de Marcos, nos indica a ordem imperativa de Jesus: “… Vão por todo o mundo e preguem o evangelho a toda criatura”. Todo cristão genuíno deve cumprir esta ordenança. E aqueles que experimentaram a alegria da salvação em Jesus, têm em si o desejo de falar deste amor para um mundo tão necessitado de Deus! Os dados estatísticos são aterrorizantes: você sabia que 158.000 pessoas morrem por dia no mundo? 3.600 no nosso país; e em média, 931 pessoas morrem no estado de São Paulo. Ainda, existem 11 cidades no Brasil, sem nenhuma igreja evangélica. Percebe a urgência do cumprimento do nosso chamado? Ou será que estamos por demais “ocupados” com os nossos interesses, que nos esquecemos da ordem que o Senhor nos delegou? Penso que isso cabe a nossa reflexão sobre o que temos feito de fato… Nosso pastor fez em sua prédica, a citação de um escritor chamado David Hesselgrave, onde ele disse: “Se você quiser fazer algo que dure algum tempo, plante flores. Se quiser fazer algo que dure por uma vida, plante árvores. Se quiser fazer algo que dure por toda eternidade, plante igrejas” Repito: é uma ordem imperativa de Jesus, não é sugestiva; é uma ordem absoluta, e não relativista. Por isso, precisamos anunciar as boas novas de salvação enquanto temos tempo! E deixarmos assim, o nosso legado para as próximas gerações. Ouvi há um tempo atrás algo que me fez pensar, e considerar melhor os meus dias. Um padre jesuíta, teólogo, filósofo e paleontólogo francês, que viveu em Nova Iorque (maio/1881 – abril/1955) chamado Pierre Teilhard de Chardin, afirmou o seguinte: “Nós não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual; nós somos seres espirituais vivendo uma experiência humana.” Uau! Guarde isto, porque esta é a máxima de tudo! E como a nossa proposta é responder à pergunta do tema em questão, veremos agora no evangelho de Lucas, nos capítulos 9 e 10, quatro condições básicas para que possamos alcançar as pessoas para Cristo. 1º – É preciso RENÚNCIA – Lc 9.57-62 – dos interesses pessoais, crendo na ação poderosa do Espírito Santo que produz o convencimento e a salvação. Nossa parte é falar de Jesus, pois em Lc 10.2, o próprio Senhor orienta a seus discípulos que peçam ao Pai que envie mais trabalhadores, porque a seara é grande, mas poucos são os ceifeiros. É necessário que ELE esteja em 1º lugar em todas as áreas da nossa vida, pois não podemos colocar a mão no arado, e depois olharmos para trás (v.62). 2º – É preciso AMOR – Temos o exemplo do Mestre nos evangelhos em diversas situações, em que Jesus sentia amor e expressava misericórdia pelo povo – a parábola do bom samaritano por exemplo, Lc 10.25-37 – e as pessoas estão sedentas deste amor! E muitas caminhando a passos largos para o inferno, e cabe a nós amá-las e ajudá-las, como Jesus nos orientou. 3º – É preciso ORAÇÃO – Jesus nos ensina a orar (Lc 11); nos ensina a insistir na oração (versos 5-8) e no verso 10 do mesmo capítulo declara que “… todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate, a porta será aberta.” Aleluia! Quanto nós precisamos orar! “Sem cessar”, diz o apóstolo Paulo aos moradores de Tessalônica (I Ts 5.17). A oração nos leva à intimidade com Deus… e é esta intimidade que nos aproxima Dele e nos impele a compartilhar deste Amor! Destacando-se aqui que, só se pode apresentar, quem nós conhecemos… Você conhece a Jesus? Conforme a sua resposta, você poderá apresentá-Lo ou não, às pessoas. Lembra das irmãs Marta e Maria? Lucas 10.38 a seguir, nos conta destas duas irmãs que receberam Jesus em sua casa. Marta estava tão “atarefada” em seus afazeres que não tinha tempo para ouvir a Jesus… Enquanto Maria para tudo o que tinha para fazer, e se deleita aos pés do Mestre! Seja sincero (a), com qual dessas irmãs você se identifica? E por fim, 4º – É preciso TRABALHO – Temos que trabalhar, ou seja, falar de Jesus. Só preste atenção que a bíblia nos alerta que a boca fala do que está cheio o coração (Mt 12.34). Como está o seu coração meu irmão, minha irmã? Se estiver cheio de ansiedades, preocupações e distrações, você não poderá falar de Jesus. Mas se o seu coração estiver cheio da presença de Deus, você será um canal de bênçãos para anunciar a salvação! Jesus voltará, nós cremos nisso! Só ainda não voltou, porque é misericordioso, e está à espera de mais vidas preciosas que se rendam aos Seus pés – II Pe 3.9: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento.” Faça a sua parte, e tenha uma semana muito abençoada!
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 06.02.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 06 - Como evangelizar pessoas?
Semana 06 – Como evangelizar pessoas?
06 de Fevereiro de 2022
Texto base Marcos 16.15
Evangelizar é um imperativo de Jesus e, como seus discípulos, estamos encarregados de transmitir as boas novas de salvação. Todos os crentes sabem disso, mas nem todos se sentem à vontade quando se trata de comunicar sua fé e indicar o caminho da salvação para seus vizinhos, amigos e parentes. Talvez um forte motivo para essa desobediência ao Mestre, é a insegurança quanto a capacidade de ser bem-sucedido nessa missão. Acredito que o equívoco começa pela interpretação errada do que Jesus falou, e muitos se sentem na obrigação de ganhar as pessoas para Cristo. Não é nada disso e não temos a capacidade de converter ninguém, pois isso é obra exclusiva do Espírito Santo, o qual convence as pessoas a respeito de suas necessidades espirituais, sua condição de caídos e também sobre o amor e a graça de Deus. Somos ordenados a anunciar quem somos (pecadores) e quem Deus é (amoroso salvador), apenas isso! O resultado não depende de mim e de você, mas exclusivamente da pessoa que estamos evangelizando e do Espírito Santo. Cuide em ser um bom comunicador da mensagem purificando o seu interior de qualquer iniquidade e obtendo um conhecimento básico sobre o plano da salvação que acabei de citar acima. Também se livre dos embaraços desse mundo expresso pelo apego as paixões e ansiedades oriundas das preocupações com as coisas dessa vida, então abra a boca e fale para as pessoas deixando o resto por conta do Espírito Santo. Fazendo isso você será uma boa testemunha de Cristo Jesus.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 05 - Evangelistas são frutíferos
Semana 05 – Evangelistas são frutíferos
30 de Janeiro de 2022
Texto base Salmo 67
O SENHOR Jesus foi muito claro ao afirmar aos seus discípulos que eles foram escolhidos para cumprir uma missão. A missão era dar fruto na vida de pessoas por meio da evangelização e do discipulado. Os frutos representam a produtividade e resultado na evangelização, a qual gera crentes que devem permanecer na fé, e isso é possível quando o processo do discipulado se desenvolve. Tomando como ponto de partida que nós somos os discípulos da atualidade, precisamos aceitar as palavras de Cristo como sendo dirigidas a cada um de nós; e, por isso, somos escolhidos para a salvação e vocacionados a pregar as boas novas que nos salvaram para que outros sejam salvos. Portanto, temos que ir pregar, colher resultados e solidificar essas pessoas que aceitaram a mensagem da fé que pregamos. A Bíblia conta a história de um diácono que foi, pregou e deu fruto. Felipe atendeu a direção dada pelo Espírito Santo e se encaminhou para uma região distante sem saber ao certo o que haveria de acontecer. Nunca saberemos o fi m da história antes de chegarmos na última página do livro, pois a revelação de Deus é gradativa e, conforme nos tornamos obedientes e dispostos a atender mesmo sem entender, estaremos indo e abrindo a possibilidade de que frutos sejam produzidos. Filipe estava sendo agente ativo num grande avivamento em Samaria quando o Espírito Santo o enviou para o sul em direção a Gaza – uma região desértica. Samaria era uma região populosa e os resultados eram extraordinários, mas Deus o envia a uma estrada no deserto, pois havia um fruto a ser produzido naquele lugar. Quando Jesus mandar você fazer algo, obedeça e não questione, Ele sabe o que é melhor.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 04 - Deus abençoa com propósito!
Semana 04 – Deus abençoa com propósito
23 de Janeiro de 2022
Texto base Salmo 67
Deus disse para Abraão: “Farei de você um grande povo, e o abençoarei”. Também a Bíblia diz a respeito de José: “O Senhor estava com José, de modo que este prosperou”. O que a história desses dois homens, que viveram separados por cerca de 200 anos, tem em comum? Deus os abençoou, com a bênção que estava sobre eles, para que outros fossem abençoados. O mesmo podemos dizer sobre o rei Ezequias que foi abençoado para reerguer civil e religiosamente a nação de Israel, e assim também foi com Neemias que foi abençoado para reconstruir Jerusalém. Ao abençoar alguém, o Senhor tem o propósito de abençoar outras pessoas, e assim, dessa forma, a bênção se multiplica. Nessa lógica podemos afirmar que pessoas mesquinhas e egoístas nunca serão abençoadas por Deus e o barco da vida delas ficará à deriva, pois depende delas, exclusivamente, a condução em busca de um porto seguro. A natureza humana atentando para um olhar micro, voltado para si mesmo, deseja a bênção divina para o seu bem-estar, enquanto Deus, numa visão panorâmica, anseia abençoar alguém que esteja disposto a canalizar tal benefício na direção de outras pessoas. O sistema que governa a humanidade caída aponta para o prazer e conquista de bens a felicidade, mas a verdadeira satisfação está numa paz interior, por isso, a bênção de Deus não acrescenta dores, ou seja, efeitos colaterais. A busca humana por felicidade deixa atrás de si um lastro de sofrimento e prejuízo a outros, e ainda não produz estabilidade para aquele que objetiva apenas a obtenção de bens materiais.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 03 - Discípulos têm a mente renovada!
Semana 03 – Discípulos têm a mente renovada!
16 de Janeiro de 2022
Texto base 2 Coríntios 10.3-5
Existem pessoas que estão comprometidas fisicamente com a obra do Senhor, mas estão mentalmente desviadas do reino. Servir a Cristo é adotar uma postura de obediência, e obedecer é uma disposição da vontade que se torna prática por meio de comportamentos e não apenas pela consciência da necessidade de obedecer. Não basta saber o que fazer, antes é necessário fazer o que se sabe. A obediência é uma atitude mental, ou seja, somos obedientes quando estamos comprometidos com a vontade e a disposição mental de obedecer. Quem não sofre a renovação da mente pela ação do Espírito Santo, não consegue obedecer aos mandamentos de Deus de forma prazerosa e produtiva. Dois fatores impedem que as pessoas com mente degenerada sirvam a Cristo: argumentos e pretensões humanas. Os raciocínios degenerados pelo pecado que contagiou toda carne estão cheios de argumentações que justificam a desobediência, todavia, a Palavra de Deus afirma que todas as argumentações contrárias à obediência de Cristo precisam ser destruídas.
Também, os interesses pessoais e a busca contínua de ganhar a própria vida, cegam o entendimento e impedem a pessoa de servir a Cristo. As dificuldades circunstanciais se tornam impedimento ao serviço que o suposto discípulo de Cristo deve prestar. A despeito de todos os argumentos e pretensões, não servir como discípulo reflete pensamentos livres de Cristo e ficam presos ao sistema maligno que impera no mundo. Os verdadeiros discípulos entregam o senhorio de suas mentes a Cristo pela disposição e atitude mental da obediência que destrói os argumentos e pretensões.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Somos árvores frutíferas
Somos árvores frutíferas
09 de Janeiro de 2022
Texto base Gn 49.22 (NAA)
Segundo a direção dada por Deus à nossa igreja, através do nosso pastor Joel, 2022 será o ano da frutificação. Então este será o propósito: frutificar em todo tempo e em todas as direções. E baseado no texto base, lá está escrito: “José é um ramo frutífero, ramo frutífero junto à fonte; seus galhos se estendem sobre o muro.” Contextualizando o que se passava naquela época, Israel (Jacó) no seu leito de morte, aos 147 anos de idade, chama seus 12 filhos para abençoá-los. No 1º verso do capítulo 49 de Gênesis, Israel introduz a bênção sobre os seus filhos com essa expressão: “Ajuntem-se, e eu lhes farei saber o que vai acontecer com vocês nos dias que virão.” Veremos então, através da bênção impetrada por Israel a seu filho José, três características que a acompanham. 1º – A bênção é uma declaração de autenticidade – “José é um ramo frutífero…”. Essa declaração está apoiada em quem a pessoa se tornou, autenticando dessa forma as suas obras. José é (não será) mas já é, um ramo frutífero. É uma clara declaração do pai a respeito do filho. Hoje, pela graça e bondade de Deus, nos encontramos debaixo da mesma bênção profética dada por Jesus a seus discípulos em João 15.16: “Não foram vocês que me escolheram; pelo contrário, eu os escolhi e os designei para que vão e deem fruto, e o fruto de vocês permaneça, a fim de que tudo o que pedirem ao Pai em meu nome, ele lhes conceda.” Aleluia! Quem é discípulo dá fruto, e apresenta resultado para glória de Deus! João 15.8: “Nisto é glorificado o meu Pai: que vocês deem muito fruto; e assim mostrarão que são meus discípulos.” . 2º – A bênção é para pessoas emocionalmente estabilizadas – e para isso precisará de três ingredientes fundamentais: alimento, calor e sombra. “… ramo frutífero junto à fonte…” Uma árvore plantada junto à fonte é sadia porque está alimentada; ela absorve da água que vem da terra, sobe pelo caule e traz frescor e saúde a todos os ramos e folhas que lhe pertencem. Da mesma forma, o alimento do verdadeiro discípulo de Jesus é a Palavra de Deus: “O justo florescerá como a palmeira, crescerá como o cedro no Líbano. Plantados na Casa do Senhor, florescerão nos átrios do nosso Deus.” (Salmos 92.12-13). Mas além do alimento, a árvore também precisa da luz e do calor do sol para ter energia e crescer. O calor para o discípulo é o poder do Espírito Santo. “Mas vocês receberão poder, ao descer sobre vocês o Espírito Santo, e serão minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra.” (Atos 1.8). Essa árvore que frutifica tem alimento, tem calor e também precisa de sombra para descansar… E o descanso para o discípulo é a oração. “Lancem sobre ele todas as suas ansiedades, porque ele cuida de vocês.” (1Pedro 5.7). E por fim, 3º – A bênção é para pessoas altruístas – ou seja, para aqueles que frutificam a favor de outras pessoas: “… seus galhos se estendem sobre o muro”. Esse fruto é a modelação do caráter para que venhamos a nos parecer com Jesus. Essa frutificação se estende por cima dos muros, invadindo casas e abençoando outros amigos e irmãos. Os cristãos genuínos, estabilizados emocionalmente em Jesus, frutificam nas mais adversas circunstâncias, em todas as idades e sempre para glória de Deus! Salmo 92.14 diz: “Na velhice ainda darão frutos, serão cheios de seiva e de verdor” Aleluia! E é maravilhoso pensar que estas bênçãos de frutificação se estendem aos nossos filhos e netos, e que podemos pela fé, influenciarmos toda a nossa geração com a bênção do Senhor que enriquece e não traz consigo dores (Pv 10.22). Que você receba esta Palavra no início desde ano, creia nela de todo o seu coração, e tenha um ano muito frutífero em todas as áreas da sua vida! Deus seja louvado por Sua bendita Palavra e Promessa sobre nós!
“Bendito aquele que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, porque as suas folhas permanecem verdes; e, no ano da seca, não se perturba, nem deixa de dar fruto.” Jeremias 17:7-8
Texto: Kátia Victoriano. Compilado da ministração do pr. Joel Stevanatto em 09.01.2022 na Casa de Oração para todos os Povos – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 02 - Somos árvores frutíferas!
Semana 02 – Somos árvores frutíferas!
09 de Janeiro de 2022
Texto base Gênesis 49.22
Como cristãos, somos chamados a viver uma vida produtiva gerando frutos em nós mesmos, que reflitam resultados e realizações em favor dos outros. Nossos frutos, quando atendemos ao chamado, são capazes de mudar as circunstâncias ao nosso redor. Tornamo-nos influentes! Alguns anos atrás, visitei o museu de cera em Nova York, o Madame Tussaud, onde existem réplicas idênticas de grandes personagens da história, e alguns ainda estão vivos. Marie Tussaud (1761-1850), nascida em Estrasburgo, França, trabalhou como governanta para o doutor Philippe Curtius, um médico com talento em modelação da cera, que ensinou essa arte a Tussaud. Ela começou sua carreira modelando em cera, máscaras de vítimas da Revolução Francesa. Mudou-se para a Inglaterra em 1835, fez uma mostra de seu trabalho na Baker Street perto do endereço do atual museu. Sua técnica é perfeita e fez discípulos que moldaram personagens modernos como Billy Graham e Madonna. No rosto de Billy Graham está retratado serenidade e paz e o seu olhar demonstra uma vida de realizações, já no de Madonna está a expressão do erotismo e maldade.
Foi impossível não comparar as realizações de um e de outro. Enquanto o evangelista americano é responsável pela influência produtiva que afetou de forma positiva a vida de milhões de pessoas no mundo inteiro, a superstar desencaminhou milhares de jovens a uma vida perniciosa e autodestrutiva. Certamente eu e você nunca teremos nossos rostos expostos no museu de cera, mas nossas vidas serão identificadas em nossas futuras gerações. Apenas precisamos definir que tipo de fruto vamos produzir em nossos descendentes.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.
Semana 01 - Discípulos são frutíferos!
Semana 01 – Discípulos são frutíferos!
02 de Janeiro de 2022
Texto base João 15.8
Quando o SENHOR Jesus afirma que ao nos tornarmos seus discípulos damos muito fruto, faz com que a frutificação se torne obrigatória, e assim fica estabelecida a certeza de que aquele que não dá fruto não é discípulo. A árvore não dá fruto para si mesma! Por isso, na analogia do Mestre, entendemos que dar fruto significa ter uma vida produtiva em benefício de outras pessoas. Isso só é possível mediante a transformação do caráter por meio da assimilação de valores onde o egoísmo é substituído pelo altruísmo, o orgulho e ostentação, pela simplicidade de uma vida servil, e a ganância pela generosidade. O fruto serve para o prazer e o alimento daqueles que dele desfrutam, e assim é a vida dos discípulos de Cristo: pessoas que produzem, e produzem muito (darão muito fruto), em favor de outras pessoas. Que tal pensar mais no seu cônjuge do que em você? E em relação aos seus amigos e irmãos na fé, não seria bom pensar mais em como abençoá-los do que desejar que eles te abençoem?
Discípulos são assim: não vivem buscando seus próprios interesses, antes procuram o que é para o bem coletivo. O fruto dos verdadeiros discípulos, além de possuir uma dimensão horizontal (para os outros), também é produtivo para gerar louvor a Deus, e com isso tem abrangência vertical. Os frutos dos discípulos glorificam a Deus na medida em que são produzidos, porque Deus os transformou e os fez ser como seu Filho, Jesus Cristo. Seja um discípulo de Cristo e dê fruto para as pessoas e para Deus.
Texto: Apascentai O Pequeno Rebanho 2022 – Igreja OBPC Mandaqui – “Amando Deus e Pessoas”.